Archive for maio 2012

As histórias de detetive e o dia em que o vilão fui eu

Pode ser que seja somente o fato de eu ser uma pessoa pouco informada sobre o que acontece no cena literária, mas tenho comigo que as historias de detetive estão morrendo, isso pra não dizer que já morreram. 

Me lembro de como era fascinado na infância e adolescência pela genialidade do belga Poirot e do inglês Holmes enquanto hoje em dia não parece que sejam mais feitas historias desse saudoso gênero, o romance policial. 

Durante muito tempo eu imaginei que foi a tecnologia e as habilidades CSIzisticas que tinham matado as historias de detetive, afinal quem precisa de uma super seqüência de raciocínio pra definir a profissão, classe social e qualquer outra coisa de um indivíduo quando temos o Facebook sendo acessado a todo instante e em qualquer lugar (menos no iPhone porque PQP que aplicativo lerdo de merda). 

O fato é que esse pensamento da tecnologia ser a culpada foi totalmente descartado após assistir a serie Sherlock da britânica BBC, que trouxe o icônico personagem para os tempos modernos, com smartphones, blogs e tudo o mais o que se possa querer e pra resumir, continuou muito foda. 

Ou seja, ou o motivo é falta de talento ou o que é pior, falta publico e infelizmente essa é exatamente a minha opinião e aqui no Bibliorréia a gente mata a cobra e mostra o pau. 

Hoje em dia a maioria das historias, e isso não é só na literatura não, acontece no cinema também e pasmem até na musica. 

Pegue uma musica da década de 60 ou 70 e compare com um sucesso nos dias de hoje e você vai ter certeza que ela é muito mais explicita, muito mais direta. 

O mesmo acontece com o cinema e os seriados de TV. Um filme que tenha uma historia mais voltada pra inteligência do que pra explosões e perseguições é visto como algo de nicho e pouco divulgado. 

Alias todo esse papo sobre detetives e Sherlock Holmes me lembrou uma historia de infância, vou confessar aqui um crime em primeira mão, só espero que o google não me entregue para o FBI por isso, mas quando era ainda um pré adolescente, o que pelos critérios de hoje deve ser algo em torne de 8 anos mas isso é assunto pra um outro dia e eu devia ter uns 14, eu era como já disse um pouco acima vidrado em historias de detetive e meu colégio tinha simplesmente toda a coleção das historias do grande detetive inglês que eu lia avidamente. 

Depois de ler todos a única coisa que eu pensava era em ter o primeiro livro da coleção de qualquer maneira e então fiz a única coisa que um criança que morava numa cidade em que existiam zero livrarias podia fazer. 

“Perdi” o livro. 

Tudo bem que foi no meu armário no fundo da gaveta de meias, achei deixar na de cuecas meio nojento, mas ninguém precisava saber disso e fiz minha melhor cara de coitado pra bibliotecária do colégio. Eu gostava de livros, sempre paguei a taxa anual sem reclamar e sejamos sinceros era uma das poucas crianças que frequentava aquilo sem ser pra estudar para as provas sem precisar comprar os livros que os professores passavam.


Prova do Crime
Prova (motivo) do crime

Não foi tão simples já que existia uma multa pra quem perdesse os livros e ela consumiria vários dias, que eu não estava disposto a abrir mão, do meu dinheiro da merenda e precisei usar todo meu charme pra ser dispensado dela já que nem pedir esse dinheiro em casa eu poderia porque fatalmente minha avó ativaria sua detetive domestica (a empregada) afinal onde mais eu poderia perder um livro que só saia de casa com destino ao colégio. E se a empregada entrasse na jogada tudo estaria perdido porque ela tinha o fantástico dom de saber exatamente onde estava cada coisa da casa por mais insignificante que fosse. 

Felizmente a moça da biblioteca não levou a historia adiante e tudo ficou por isso mesmo. 

Agora que estou pensando nisso vejo como é muito mais fácil ser jovem hoje em dia, tem muito menos peso dramático roubar um livro, filme e etc pelo computador (locadora do Paulo Coelho e iOS Book’s um beijo) já que não estamos roubando de ninguém especifico do que da simpática bibliotecária do colégio. 

PS: Vocês podem perceber que em alguns momentos usei o termo “moça da biblioteca” em outros bibliotecária, afinal com essa onde de chatismo de hoje em dia eu não sei se pra usar o segundo você tem que ter feito alguma faculdade tosca que ninguém liga ou basta trabalhar em uma biblioteca afinal até as fisioterapeutas tem reclamado de serem chamadas de massagistas.

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Just a hug

Aquele sorriso sincero, aquele abraço caloroso, se existem coisas que o dinheiro não compra, o carinho e o amor que recebemos de algumas pessoas estão sem duvida nenhuma entre elas e ao contrario do que dizem, nenhuma distancia pode mudar isso. 

Existe um provérbio escandinavo que diz que devemos visitar as pessoas queridas com frequência porque a grama cresce rapidamente nos caminhos que não são percorridos. 

Tenho pena do antigo povo escandinavo que não soube o que é ter amigos, nem parentes que o amassem.  

Você pode passar anos sem ver um verdadeiro amigo, terem religiões opostas, filosofias opostas, terem disputado a mesma mulher (sim estou olhando para um amigo em especial), qualquer coisas mas o dia que dois verdadeiros amigos se encontram é como se o mundo e você o mesmo fossem as mesmas pessoas de sempre, os medos vão embora e não existe nada além de compreensão. 

A verdade é ninguém separa um verdadeiro amigo e aqui podem ser um amigo escolhido pela vida, o famoso parente, ou um amigo escolhido por você durante uma fase da vida. 

Hoje eu tive uma sensação maravilhosa e que me fez pensar nessas coisas ao visitar parentes pelo dia das mães, meu priminho de uns 12 anos, que cresceu comigo já que morei na casa dele por algum tempo, quando me viu correu para me dar um abraço daqueles que reforçam nossa crença na bondade da humanidade e a fé de que talvez você seja uma pessoa boa de verdade. 

As vezes tudo que a gente precisa
 pra seguir em frente é um abraço.

Espero que mais gente possa ter recebido um abraço como esse pelo menos uma vez na vida. 

Obrigado Dudu.

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O filme da Viúva Negra e daqueles caras com roupa engraçada. Uma analise de Os Vingadores.



E Vingadores estreou chutando traseiros com um filme pra lá de divertido e emocionante, depois de toda a expectativa que ele despertou, é um feito muito grande já que normalmente a satisfação com um filme é inversamente proporcional a expectativa que temos em relação ao mesmo. 

Homem de Ferro, Thor, Capitão América, Hulk, Loki e principalmente Scarlet Johnsson, são muitas figuras importantes para poucas horas de filme e confesso que isso tinha me deixado com um pouco de medo, talvez o filme ficasse corrido demais, talvez ficasse focado só na pancadaria e esquece de acrescentar bons diálogos, tudo isso me deixou com a pulga atrás da orelha quando os Teasers começaram a aparecer no final dos filmes solos de cada personagem. 

Diga-se de passagem, o melhor teaser foram as fotos da Viúva Negra em frente a um espelho... oooo lá em casa.

Veio o trailer e putz, ele foi foda. Porradaria de primeira qualidade, Tony Stark com sua língua afiada, Viúva Negra supermegaultra gata, ou seja, tudo que poderíamos querer em um filme desse naipe. 

Não tinha como controlar, estava na pilha pra ver o filme, e ai veio a primeira surpresa, minha mulher que não gosta desse tipo de história e que gosta ainda menos de estréias no cinema por causa do tumulto e toda a dificuldade logística que isso acarreta também estava empolgada e super afim de assistir. Foi dela alias a decisão de assistir já no primeiro dia de sessão, por mim teria ido na segunda, ou talvez terça (feriado de 01/05) pra aproveitar que o frisson inicial já teria diminuído e assim ter mais tranqüilidade, até porque o querido (#NOT) Cinemark de Niterói ainda não conhece aquela super moderna técnica de vender os ingressos com lugar marcado e não é incomum casais terem que sentar separados em dias de grandes estréias. 

Mas voltemos a falar do filme, o grande mérito do diretor, e vale destacar que não tem nenhuma ironia nisso, foi ter feito o básico, sem tentar “inventar a roda” deu a cada personagem pelo menos uma cena pra mostrar com é espirituoso, poderoso em combate e de bom coração e também uma cena pra que cada um mostrasse a característica que o torna marcante. 

Aqui é preciso destacar que Robert Downey Jr mas uma vez incorpora o milionário Stark com maestria e mesmo ficando claro que não é o objetivo do diretor ele assume o papel de personagem principal do longa. 

Não é difícil entender o porque dessa liderança natural que já que o Homem de Ferro aglutina as melhores características de cada um do grupo e ainda acrescenta algumas qualidade particulares. 

Bom na hora do quebra pau como o Capitão América e o Thor, tão ou mais inteligente que Bruce Banner, e ainda com um humor acido e uma personalidade cativantes, o HdF é o grande destaque do filme. 

Mas não pense que o filme é apenas uma repaginada de uma campanha solo, porque nada estaria mais longe já que o ele tem pelo menos três coadjuvantes que por varios momentos quase roubam sua cena. 

O primeiro e mais surpreendente deles é Hulk, não a versão chata e cara de pastel de Mark Ruffalo, que na verdade até combinou com o papel e até trabalho bem, mas sim o mostro verde porradeiro que também tem cenas hilárias como a que deu um belo soco no Thor só porque não tinha mais ninguém pra ele acertar, ou enche Loki de pancadas e ainda sai zoando o “deus fraquinho”. 

Loki alias continua em ótima forma, se apenas ele e a beleza de Natálie Portman salvaram no filme solo do Deus do Trovão, aqui ele mantém o estilo porra louca confiante que só quer saber de fazer o circo pegar fogo. 

Sempre debochado ele irradia aquele sentimento de que por onde ele passar o caos estará presente. 

E por ultimo, mas não menos importante temos a bela, sexy e deliciosa Viúva Negra, que ao contrario dos outros não tem super poderes, super uniformes, nem nada do tipo. A única coisa super que ela tem a super beleza. 

Uma imagem vale mais que mil palavras.

Mesmo não tendo nada do que os outros precisam para salvarem o mundo a ninja russa faz sua parte sem dó nem piedade enfiando a porrada em quem passar na frente dela seja, Gavião, ET ou mafioso. O único que faz ela correr é o Hulk, mas ai convenhamos... 

O filme é isso, bons personagens principais, bons e famosos coadjuvantes e principalmente atores que acertaram a mão na interpretação. Sem excessos, sem se levar a serio demais e principalmente com a consciência que esse é um filme pipoca e não um filme cabeça. Uma falha que muitos diretores cometem. 

Se você ainda não viu, não teve nenhum grande spoiler, até porque como eu disse no parágrafo acima esse não é um filme pra se preocupar com a historia ou eventual mistério e sim pra se divertir. As cenas de luta vão continuar sendo fodas mesmo que você saiba quem vai brigar com quem. A Viúva negra vai continuar gostosa mesmo se eu falar que ela está gostosa (e amigo ela está MUITO) corre pro cinema e curte o melhor filme de super herói que Hollywood já fez.

Bônus Track: Tem Robin Scherbatsky (clique no primeiro e no segundo nome ツ)

De Zero a 5 a nota de "The Avenger" foi..... rufem os tambores.... 

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Como ser mais feliz juntando álcool e um iPhone

Eu sou um feliz proprietário de um iPhone 4 há mais de um ano, eu sei que estou uma geração atrasado mas ninguém paga as minhas contas e consigo fingir que ele é o 4S então foda-se, mas nos últimos meses isso tem sido ao mesmo tempo uma benção e uma maldição. 

Como a maioria dos usuários segundo uma simples e rápida pesquisa na internet comprava eu também comecei a sofrer a alguns meses com a maldição do botão Home de merda que dói o dedo de tanta força que temos que fazer para apertar. 

Primeiro eu pensei em ativar a garantia já que o problema começou a ficar mais forte quando ele tinha por volta de 11 meses de vida, fiquei pensando que eu podia inclusive dar sorte e pegar um 4S mas fácil no processo, mas descobri que perdi a nota Fiscal e conhecendo a burocracia das revendedora de celular eu desisti dessa idéia. 

Depois pensei em mandar para uma dessas assistências técnicas e gastar umas 100 e poucas dilmas, afinal é um valor irrisório para ter um iPhone funcional de novo mas a falta de opções próximas e dignas de confiança me desencorajou a isso. 

Depois veio a modinha de re-calibrar o botão através do macete de ficar apertando ele até desaparecer a faixa de desligar, mas acho que isso teve um efeito mais psicológico que pratico. 

Até que resolvi criar coragem é partir para faça você mesmo. Você pode ser uma pessoa valente {inconseqüente} que taca líquidos no seu iPhone sem medo do que pode acontecer mas eu não e foi com grande apreensão que pinguei umas 3 gotas de álcool Isopropílico em cima do botão Home e fiquei apertando o mesmo em movimentos circulares igual um lunático e cheio de pavor que meu amado telefone não ligasse nunca mais. 

Não é feitiçaria, é tecnologia.

Mas eu estou aqui, vivo e serelepe para contar pra vocês que o processo realmente funciona, e digo mais, não só funciona como funciona bem pra caralho! 

Não perca mais tempo criando calos nos dedos e só se preocupe com eles na palma da mão a partir de agora. 

PS: Você não achou nem por um segundo que eu pretendia comprar um daqueles kit's do ifixit para abrir o meu iPhone né? eu tenho cara de idiota. (Não responda)

# Dica: Depois de pingar e fazer os patéticos movimentos circulares e tal aconselho a usar o macete de recalibrar o botão Home, acho que ficar apertando com muita força e tal deixa ele descalibrado também.

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