Archive for junho 2013

Sobre a minha alienação


Quero escrever sobre a minha opinião em relação a onda de protestos que tem acontecido no Brasil nos últimos dias, eu sou a favor e contra muitas coisas que estão acontecendo só que como é um assunto longo e eu cheguei tarde do jogo e estou cheio de sono, vai ficar para outro momento dessa semana. 

Não percam...

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Sobre a volta do gigante

E finalmente o Maracanã está oficialmente de volta a vida do carioca. Eu, como um bom filho, não perdi a oportunidade e fui ver de perto esse dia e matar as saudades do maior do mundo e sai com algumas ótimas impressões do estádio e da organização Fifa.

Antes de entrar na ótima tarde de domingo é preciso lembrar do péssimo sábado e da incapacidade da dona Fifa e do Sr. Brasil fazerem um sistema de ingressos minimamente decente. Ontem, enquanto ficava na longaaaaaa fila do Galeão tentando retirar meu ingresso só pensava em socar minha cabeça na parede ao pensar que elogiei as vendas da Copa das Confederações em um post sobre o sócio torcedor rubro negro.

Comprei meus ingressos a mais de seis meses, não é possível que eles não poderiam ter enviado pelo correio, ou colocado melhores pontos de troca pela cidade, quem tem tempo para ir até a Barra da Tijuca em horário comercial normalmente? Enfim, entre mortos e feridos consegui pegar os ingressos de hoje e os da final.

Foi difícil pegar esse bonitão.

Quanto a ida ao jogo em si, sai bem cedo de Niterói, por volta das 13 horas e já comecei ficando satisfeito ao pegar o metro de grátis rumo ao Maracanã. Embora não exista muita informação, fica a dica de que basta apresentar o ingresso a um guardinha do Metro e ele libera o acesso a plataforma de embarque.

Fui cedo, peguei o Metro vazio, cheio de famílias e em pouco mais de 20 minutos já tinha o primeiro vislumbre do estádio. Externamente isso é o máximo que temos, um vislumbre. São tantas tendas e com tanto espaço entre o estádio em si e a área que começa os procedimentos de entrada da Fifa que fica praticamente ver como está o Maraca externamente.


Depois de três anos, o primeiro vislumbre.

Depois de três anos, o primeiro contato.

Passagem rápida e sem grandes transtornos pelo detector de metais, outra rápida pela roleta e chegamos a uma praça com vários quiosques de patrocinadores fazendo as mais diversas ações promocionais, um clica de civilidade e limpeza que nos deixa com a impressão de que estamos indo fazer qualquer coisa, menos assistir a um jogo de futebol no Brasil.

Meu ingresso era para o nível 2, embora aparentemente você possa andar por todo o estádio com ele, e por isso dei uma boa volta pelo nível 01 que é o mais povoado de lojas lanchonetes, quiosques e coisas do tipo.

Comprei uma cerveja em um lustroso copo Brahma pela salgada soma de $9 a uma temperatura no máximo mediana, mas só de poder voltar a beber uma cerveja assistindo ao futebol no estádio eu já estava mais que feliz.

Tudo parecia em extrema ordem e ao ir no banheiro o choque foi ainda maior, era limpo, organizado e tinha ATÉ Listerine para a higiene bucal. O frasco rapidamente virou uma atração turística, todos queriam tirar foto com o Listerine. Infelizmente o brasileiro se conhece e a piada predominante era até quanto tempo do primeiro Flamengo vs Vasco aquilo duraria.

Achar o lugar, como tudo até ali (tirando pegar o ingresso no posto de troca) foi mais fácil que tirar doce de criança. Todas as zonas que poderiam gerar duvidas sobre a direção a seguir, tinham alguém a postos para indicar o melhor caminho.

Ao entrar na arquibancada propriamente dita quase deixei a cerveja cair porque tive que segurar meu queixo. O Maracanã esta deslumbrante. Moderno, amplo e confortável. A visibilidade do campo é perfeita, pelo menos do nível 2. Só que é realmente um novo Maracanã, de nada adianta procurar onde ficava a Raça, ou onde eram as cadeiras brancas, é uma tarefa hercúlea tentar colocar o velho Maracanã no lugar do novo.

O Novo Maracanã

Lugares checados, as cadeiras eram espaçosas e confortáveis, voltei ao corredor pra provar os quitutes.

Tínhamos a tradicional Brahma que eu já havia experimentado, então resolvi ir de Budweiser e por isso tive que desembolsar três pratas a mais, gastando a bagatela de $12 por 500ml de cerveja a temperatura ambiente.

A boa e velha cerveja, a companheira ideia do estádio de futebol

Como quem está na chuva é pra se molhar, investi mais $8 na compra de um hot-dog que era apenas um pão e uma salsicha bem estranha e mais $6 no clássico biscoito Globo.

Voltei para o lugar, mais um vez nenhum problema, a fileira toda estava ocupada mas o meu lugar estava educadamente vazio, ninguém tentou dar uma de esperto com ele.

Nesse momento, percebi a única coisa que não estava funcionando bem. O som do estádio era abafado e baixo, impossível de distinguir uma única palavra.

Tivemos algumas vezes o brasileiro médio aprontando das suas, alguns bate-bocas e tal, mas nada que tirasse o brilho da tarde.

O jogo foi ótimo, divertido e com todos os nomes que a torcida conhecia marcando gols. 2x1 Itália com os gols de Pirlo e Mario Baloteli pela Azzurra enquanto Chicarito Hernandes descontando para os mexicanos foi o fecho com chave de ouro para a torcida que pode vibrar com seus "ídolos" enquanto fazia uma linda festa.

A saída do estádio seguiu o mesmo padrão da entrada, muita informação e organização. Apesar do numero gigantesco de pessoas que foram em direção a estação Maracanã pegar o metro em direção a Zona Sul, o fluxo fluiu bem e entre sair do estádio, pegar o metro, descer no centro do Rio, pegar o carro e chegar em Niterói o tempo foi de 70 minutos.Moleza.

Resumindo tudo, nota 9  e parabéns para dona Fifa por trazer de volta o estádio carioca, ainda que hoje ele seja como aquele filho que embora tenha nascido aqui, estudou muitos anos na Europa e parece mais um europeu que um brasileiro (e isso é um elogio).

As montanhas ao fundo são o charme a mais na festa.

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Perdoem os erros de português e concordância que devem ter rolado ai em cima, estou caindo de sono mas como não tenho tido tempo para escrever aqui ultimamente, não quis deixar a memória esfriar e deixar a ida ao (novo) Maraca sem um registro textual, mas depois eu reviso e completo tudo.


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