Na sexta feira escrevi sobre a falência do processo político brasileiro e a queda de qualidade dos debates, e ontem saiu um artigo da jornalista Dora Kramer que endossa algumas das minhas idéias expostas no texto.
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DORA KRAMER - [ 03/10 ]
É o fim de um caminho
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Um ponto a respeito do qual pouco se falou e que salta como um dos grandes fiascos da temporada são os debates de televisão. Os candidatos não ajudam? Não, mas o modelo tampouco favorece a um real embate de pensamentos, estilos e personalidades.
Os marqueteiros mandam em tudo. Impõem os interesses dos clientes que jogam com medo de errar e sem vontade de acertar (o fígado do oponente).
Em nome do bom-mocismo, os candidatos estão fingindo que debatem, as emissoras fazendo de conta que promovem debates e o eleitor/telespectador fica no “ora, veja”; feito bobo, até tarde, esperando que aconteça alguma coisa que altere aquela situação totalmente artificial.
Trata-se definitivamente de um modelo esgotado, um formato a ser repensado e remodelado, na próxima eleição, sob pena de caírem em desuso por desinteresse no uso.
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