Já tinha comentado aqui sobre o acidente que minha avó sofreu e eu como neto amoroso fui visita-lá a umas duas semanas. Minha avó sempre foi uma compulsiva por assistir televisão, e até algum tempo atrás ela só tinha os canais de tv aberta e nem reclamava. Um pouco antes do acidente, ela tinha assinado uma Tv a cabo que tem mais de 25 canais de filme [que ela adora] e mais de 100 no geral. O surpreendente é que agora ela tem reclamado que não passa nada de bem.
Infelizmente as pessoas tem mais atenção nas escolhas que fazem nesses botões do que nos da urna eletrônica.
Lembrei disso ontem quando fui cortar o cabelo, e como todos os cabelereiros do mundo que conheço, a mulher que me atendeu ficou fazendo um milhão de perguntas sobre o estilo, o comprimento, se seria desfiado, repicado e bla bla bla. E detesto quando fazem isso, eu não entendo nada de corte de cabelo, sou contador, e não fico perguntando pros clientes como ele querem que o imposto deles seja calculado.
Esse é o único cabelereiro que não pede opinião
Assim que voltei do cabelereiro lembrei de uma ótima palestra do TED [redundância ótima e Ted na mesma frase eu sei] que fala exatamente sobre esses dois assuntos, do psicólogo Barry Schwartz, ele fala de como o excesso de opção paralisa e/ou torna as pessoas mais frustradas.
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