A volta dos que não foram, escaladas e o tempo de muda´´i

Eu sei, estava sumido a mais de duas semanas e já descumprindo uma das minhas metas de ano novo que era começar a escrever ou postar coisas com frequência por aqui. Mas a gripe me pegou de tal maneira que foi simplesmente impossível me dedicar a qualquer coisa que não fosse sobreviver. 

Agora com minhas forças começando a voltar tentarei manter uma media de textos melhor e votar a tocar os outros projetos de ano novo, mas isso já é uma outra historia.

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Pra começar a semana um vídeo - que eu vi primeiro no site Dinherama e é desses que faz você parar para pensar o quanto perde tempo enrolando e se impondo barreiras que nem existem de verdade (como uma "super gripe" impedir de atualizar um blog).


 Pra salvar nos favoritos do YouTube e assistir de tempos em tempos.

"[...] expectativas podem se transformar em barreiras e o que deve ser feito e pegar tais expectativas, jogá-las no lixo e subir ao nível do seu potencial.
Então se eu sentia que meu potencial era maior do que o pico, assim seria.
Era um passo muito mais honesto do que seguir a opinião das pessoas antes de começar." 


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Outra coisa boa pra comentar nessa segunda feira é o texto do (ex)presidente Fernando Henrique Cardoso, que  ao contrario dos nossos outros ex-presidentes sempre que aparece é pra nos banhar com uma aula de política.

Erra e acerta como todos, mas FHC acerta com muito mais frequência que a maioria de seus colegas de classe e seu ultimo texto, divulgado em diversos jornais, acerta 100% na mosca.

O governo anterior sonegava à população o debate sobre seu futuro. O caminho a ser seguido era definido em surdina nos gabinetes governamentais e nas grandes empresas. Depois se servia ao País o prato feito na marcha batida dos projetos-impacto do tipo trem-bala, PACs diversos, usinas hidrelétricas de custo indefinido e serventia pouco demonstrada. Como nos governos autoritários do passado. Está na hora de a oposição berrar e pedir a democratização das decisões, submetendo-as ao debate público.
Não basta isso, entretanto, para a oposição atuar de modo efetivo. Há que mexer no desagradável. Não dá para calar diante de a Caixa Econômica ter-se associado a um banco já falido, que agora é salvo sem transparência pelos mecanismos do Proer e assemelhados. E não foi só lá que o dinheiro do contribuinte escapou pelos ralos para subsidiar grandes empresas nacionais e estrangeiras, via BNDES. Não será tempo de esquadrinhar a fundo a compra dos aviões? E o montante da dívida interna, que ultrapassa R$ 1,6 trilhão, não empana o feito da redução da dívida externa? E dá para esquecer os cartões corporativos usados pelo Alvorada, que foram tornados "de interesse da segurança nacional" até ao final do governo Lula para esconder o montante dos gastos? Não cobraremos agora a transparência? E o ritmo lento das obras de infraestrutura, prejudicadas pelo preconceito ideológico contra a associação do público com o privado, contra a privatização necessária em casos específicos, passará como se fosse contingência natural? Ou as responsabilidades pelos atrasos nas obras viárias, de aeroportos e de usinas serão cobradas? Por que não começar com as da Copa, libertas de licitação e mesmo assim dormindo em berço esplêndido?
Há, sim, muita coisa para dizer nesta hora de "muda". Ou a oposição fala, e fala forte, sem se perder em questiúnculas internas, ou tudo continuará na toada de tomar a propaganda por realização. Mesmo porque, por mais que haja nuances, o governo é um só Lula-Dilma, governo do PT ao qual se subordinam ávidos aliados.

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