Minha avó esta de mudança, resolveu sair da sua casa e ir para um apartamento menor pois estava muito sozinha e no processo tudo da casa esta sendo tirado do armário (ficou meio gay isso de tirar do armário), e para quem não sabe eu morei durante anos com ela.
Dentre varias coisas descobertas no fundo dos armarios (era uma casa bem grande) os livros foram o que mais chamaram a minha atenção. Um em especial brilhou como Ronaldo no Corinthians para que fosse resgatado da pilha que dos que seriam doados.
"Dibs: Em busca de si mesmo" pertencia a minha avó, mas marcou a minha "pré-adolescência", para você(s) terem uma idéia de como a minha avó gostava ela tinha nada menos que uns oito exemplares sob o pretesto de presentear alguma possível visita.
O livro, escrito por uma famosa terapeuta, narra a historia real do jovem Dibs, uma criança com serios problemas psicológicos, que vivia isolada mentalmente do mundo e o tratamento dele com a autora numa técnica chamada Ludoterapia.
Recorrendo a maior fonte de saber atual para uma breve definição para quem não sabe:
Ludoterapia é um ramo da psicologia. É uma técnica psicoterápica de abordagem infantil que se baseia no fato de que brincar é um meio natural de auto-expressão da criança. Durante as sessões de ludoterapia é dada a oportunidade da criança libertar os seus sentimentos e problemas através da brincadeira. É igual a terapia dos adultos, onde ele resolve os problemas através da fala. Só que na ludoterapia a criança tem o brinquedo e a brincadeira para exprimir os seus sentimentos. A ludoterapia poder ser feita individualmente ou em grupo.
E mais ou menos nessa mesma semana eu ouvi o nerdcast sobre a regra dos 15 anos aplicada nos filmes e desde então vivo em um dilema, devo ceder a minha vontade de relê-lo correndo o risco de achar uma grandíssima merda ou cedo ao bom senso e fico só com as memórias doces que tenho?