Guardiola para Papa, por um catolicismo mais ofensivo.


Essas mal traçadas linhas já haviam sido rascunhadas quando Pep foi cotado para comandar a seleção brasileira, perdi o bonde da publicação e ai veio a contratação do genial, mítico  fantástico e inigualável treinador pelo Bayern de Munique e voltei a ter oportunidade e a perde-la.

Agora morre retira-se o Papa e como que por força divina eu topei com ela aqui no Evernote. Só pode ser um sinal dos céus apontando o caminho paro o renascimento do catolicismo que passa claramente por um esquema 4-3-3 com um falso nove e variando para o 3-4-3. A única coisa que eu ainda não tenho certeza é se Messi já poderá ser chamado de Deus ou não.

Agora falando sério, acho uma coisa assaz curiosa o endeusamento ao ex treinador do Barcelona, Pep Guardiola, e ao mesmo tempo o endeusamento do dito "estilo Barcelona de jogar futebol".

Afinal, o Barcelona de Pep não começou com Pep, o time treinado pelo holandês Rikjark já jogava no mesmo 4-3-3, já tinha o mesmo estilo de um centroavante caindo pra pontas (Eto'o) e um meia-ponteiro finalizando com freqüência (R. Gaúcho)

Já tinha bons jogadores (craques?) saindo das divisões de base. (Iniesta, Messi) um estilo de jogo que valoriza o passe.

Rikjark que acabou de ser demitido da seleção da arábia por incompetência.
Agora voltemos a 2013. Tito Vila Nova, Messi  batendo recorde de gols, líder do espanhol com mais de 10 pontos de vantagem para o Madrid e jogando no mesmo 4-3-3 com troca de passes alguns bons jogadores (craques?) surgindo.

Essa é a minha duvida, seria Pep Guardiola esse gênio do banco de reservar? Ou será que comandou uma geração extremamente vencedora que jogava junta a anos, num esquema que encaixava como uma luva para todos eles?

Pep nunca teve que reconstruir um elenco, lidar com seca de títulos que invariavelmente acontece já que passou pouco tempo no comando, para alguns padrões europeus.

Dizer que ele é melhor que José Mourinho (Isso pra não citar o Fergie) apenas porque o Barcelona foi melhor que o time de Madrid  do português nos confrontos diretos soa oportunista e distorcido com os fatos que fazem um treinador ser melhor que o outro. 

Acho que a principal característica de um grande treinador é saber construir equipes (ou reconstruir). Guardiola transformou um time que tinha sido campeão europeu a pouquíssimo tempo e jogando um futebol altamente admirado em um time que foi campeão europeu jogando um futebol altamente admirado. Não me parece que ele tenha reconstruído ou revolucionado nada.

Isso sem entrarmos no fator Messi. 

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