Durante toda a eleição ouvimos reclamações
Todos vimos essa semana a polemica causada pela jovem no twitter
Eu particularmente acredito que o parlamentarismo seria a forma de governo que melhor se adaptaria as nuances do eleitorado brasileiro, mas não sou ingênuo nem idiota em acreditar que isso é possível. Nós já tivemos um plebiscito sobre o assunto e o presidencialismo ganhou, portanto só nos resta tentar torna- lo melhor.
Para mim, essa melhora no sistema eleitora passa por um único caminho, o Voto Distrital.
As eleições brasileiras são em sistema de voto direto (com o pequeno detalhe do coeficiente eleitoral): “No voto é direto o resultado é proclamado dando-se o mesmo peso a cada eleitor, ou seja, sem mediação entre o sufrágio e o resultado”
Sem duvida nenhuma esse é o método mais igualitário para uma eleição, mas o grande problema da sua aplicabilidade no Brasil é relacionado as discrepâncias, tanto populacional quanto educacional.
O Voto distrital
No voto distrital “o país ou o estado (se houver) é dividido em distritos eleitorais: regiões com aproximadamente a mesma população. Cada distrito elege um deputado e, assim, completam-se as vagas no parlamento e nas assembleias legislativas”.
Mas quais as vantagens do voto distrital?
A primeira e na minha opinião maior vantagem seria um maior relacionamento dos eleitores com os candidatos do seu distrito, facilitando e até incentivando a prestação de contas por parte do politico e cobrança por parte dos eleitores.
Mas vejam esse vídeo do senador eleito Aloysio Nunes falando sobre as vantagens desse sistema.
As mudanças no voto para presidente
Para presidente a minha proposta é ainda mais polemica, em partes porque eu acredito que ela ira tirar a motivação que os políticos tem de criar “currais eleitorais” nos estados menos desenvolvidos.
Vejam esses dois mapas…
No primeiro deles vemos o mapa do Brasil dividido em duas cores de acordo com o resultado da eleição presidencial do ultimo dia 31, no segundo vemos o mesmo mapa brasileiro na mesmo eleição do dia 31, a única diferença entre eles é que o segundo esta com o tamanho dos estados de acordo com a sua proporção de eleitores em relação ao total do país.
Agora o que proponho é, baseado nesse numero de eleitores, e em outros índices incontestavelmente reconhecidos – como o IDH – poderíamos achar um peso próprio para cada estado. Vamos a um exemplo:
- Em Minas Gerais digamos que o peso do estado seja 40, o candidato A teve 42% dos votos e o candidato B teve 58%. Logo o candidato B foi o vencedor em minas conseguiu os seus 40 “votos” que é o peso do estado no Brasil, e assim pode ser feito em todos os estados.


