Impressionante como algumas obras são atemporais e acabam se conectando com outras obras igualmente geniais e atemporais.
A poucos minutos acabei de assistir, pela trigésima vez, o filme “Into The Wild” e passei vários minutos lembrando de uma outra obrar, o clássico livro de Dale Carnegie “Como fazer amigos e influenciar pessoas”.
Ok, você pode dizer que eu nunca tinha ligado uma obra a outra pelo simples fato de que li o livro só agora e com certeza estará correcto, mas o que quero dizer é que alguns conceitos que o livro apresenta e que fazem você pensar, MAS ISSO É OBVIO estavam no filme desde sempre e, pelo menos eu, nunca tinha realmente percebido. Será que eram tão obvios assim?
A primeira coisa que percebi quando assisti o filme foi, como esse cara fazia para simplesmente entrar na vida das pessoas dessa maneira, não só entrar como mudar a vida delas...
Está vendo onde quero chegar com esse pobre jogo de palavras... entrar na vida das pessoas e muda-la ... fazer amigos e influenciar pessoas... ahhh... ahhh... pegou?!
Mas voltando a seriedade.a cena que me ofereceu a revelação e a estreita ligação entre livro e filme foi quando Chris (ou Alex se preferir) mostra um legitimo interesse pelo trabalho em couro do velho cansado e endurecido Ron fazendo com que toda a casca do veterano soldado se esfarelasse sobrando apenas um idoso que queria amar alguém.
Exatamente o ensinamento de Dale Carnegie em seu principio 5 do segundo capitulo se não me engado: Fale sobre assuntos que interessem a outra pessoa.
Coincidência? E o que Chris faz com a pequena amante de vampiros Tracy Trato... Demonstra interesse em musica, eles até fazem um dueto.
Todos os relacionamentos de Chris são baseados nos princípios do livro de Dale, focando no outro, seus anseios, medos e alegrias, talvez por isso ele conseguiu influenciar tantas pessoas e chegar tão longe com praticamente nada em termos financeiros e materiais.