O Flamengo apresentou hoje seu novo patrocinador master, a Caixa Econômica Federal. Não vou entrar na questão de empresas estatais patrocinarem clubes de futebol porque outras pessoas já falaram mais do que o suficiente sobre o tema.
O que mais se ouviu hoje após o anuncio foi a discussão sobre quem tem o maior patrocínio do Brasil: Corinthians ou Flamengo.
Serio pessoas, simplesmente parem com isso. Ficar comparando quem tem o maior patrocínio é a mesma coisa que dois homens ficarem disputando quem é o fodão com as mulher colocando as picas lado a lado pra ver quem tem a maior. O que importa não é o tamanho da pica e sim quem efetivamente come mais mulher, do mesmo jeito, o que importa não é o tamanho do patrocínio e sim quem dentro de campo faz melhor uso dele.
Alguém aqui acha que os torcedores do Borussia Dortmund dariam ouvidos se o pessoal de Madrid fosse zoar falando que a camisa deles era mais valiosa.
Coloquem a mão na consciência e respondam: Vocês preferiam torcer para o Barcelona ou para o Arsenal nos últimos cinco anos? Segundo o site do Lance o Arsenal recebe quase 17 milhões a mais que o Barça anualmente. E de que adianta?
Se você ainda não estiver convencido pense um pouco no próprio flamengo no já longínquo ano de 2000 com a ISL e e seu caminhão de dinheiro até para os padrões de hoje, o que ele ganhou? Nada além de dividas. Agora avance oito anos no tempo e lembre-se do pobrinho porém limpinho e simpático patrocínio da ALE. Ajudou a nos tirar da fila de mais de quinze anos sem levantar o caneco na competição éramos hegemônicos.
No final o que importa, e o que sempre importou, é: fazer mais gols que os adversários no máximo de jogos possíveis o resto é conversa pra boi dormir.