Archive for outubro 2010

Pensamento da Semana

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”


Martin Luther King

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Como debater Eleições

Eu adoro tirinhas, aprendi a gostar com meu avô que lia todos os dias as do Jornal O Globo.

 

Essa retirada do site Will Tirando sobre discussões políticas merece ser lida por todo mundo.

 

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Vi primeiro no blog Um Passinho a Frente

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Estação Diego - Elis Regina






"O dia que me definir somente através de palavras pode me esquecer. Pois então não mais existirei."                                                                                                                                                                                                                   Elis Regina

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O mito de papel



“Há três tipos de mentiras – mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas”, teria dito certa vez Benjamin Disraeli. Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%. Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação “bom”, não “ótimo”. Nesse grupo, uma maioria não votou na “mulher de Lula” no primeiro turno. Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma “mentira abominável”, opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento. 
Demétrio Magnoli

Leia abaixo o artigo completo, toca em questões pertinentes e pouco debatidas.



“Não me importo de ganhar presente atrasado. Eu quero que o Brasil me dê de presente a Dilma presidente do Brasil”, conclamou Lula, do alto de um palanque, dias atrás. Não foi um gesto fortuito. Antes, a Executiva do PT definira a campanha “Dê a vitória de Dilma de presente a Lula”. Aos 65 anos, a figura que deixa o Planalto cumpre uma antiga profecia do general Golbery do Couto e Silva. O “mago” da ditadura militar enxergara no sindicalista em ascensão o “homem que destruirá a esquerda no Brasil”. Quando o PT trata a Presidência da República como uma oferenda pessoal, nada resta de aproveitável no maior partido de esquerda do País.
Lula vive a sua quarta encarnação. Ele foi o expoente do novo movimento sindical aos 30, o líder de um partido de massas aos 40, o presidente salvacionista aos 60. Agora, aos 65, virou mito. O mito, contudo, é feito de papel. Ele vive nos ensaios dos intelectuais que se rebaixam voluntariamente à condição de áulicos e nos artigos de jornalistas seduzidos pelas aparências ou atraídos pelas luzes do poder. Todavia ele só existe na consciência dos brasileiros como fenômeno marginal. Daqui a três dias, Lula pode até mesmo ficar sem seu almejado carrinho de rolimã. A mera existência da hipótese improvável de derrota de Dilma evidencia a natureza fraudulenta da mitificação que está em curso.
“É a economia, estúpido!”, escreveu James Carville, o estrategista eleitoral de Bill Clinton, num cartaz pendurado na sede da campanha, em 1992. George H. Bush, o pai, disputava a reeleição cercado pela auréola do triunfo na primeira Guerra do Golfo, mas o país submergia na recessão. Clinton venceu, insistindo na tecla da economia. Por que Dilma não venceu no primeiro turno, se a economia avança em desabalada carreira, num ritmo alucinante propiciado pelo crédito farto e pelos fluxos especulativos de investimentos estrangeiros?
A pergunta deve ser esclarecida. Lula abordou a sua sucessão como uma campanha de reeleição. No Brasil, como na América Latina em geral, o instituto da reeleição tende a converter o Estado numa máquina partidária. A Presidência, os Ministérios, as empresas estatais e as centrais sindicais neopelegas foram mobilizadas para assegurar o triunfo da candidata oficial. Nessas condições, por que a “mulher de Lula”, o pseudônimo do mito vivo, não conseguiu reproduzir as performances de Eduardo Campos, em Pernambuco, Jaques Wagner, na Bahia, Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, Antonio Anastasia, em Minas Gerais, ou Geraldo Alckmin, em São Paulo?
“Há três tipos de mentiras – mentiras, mentiras abomináveis e estatísticas”, teria dito certa vez Benjamin Disraeli. Os institutos de pesquisa registram uma taxa de aprovação de Lula em torno de 80%. Cerca de dois terços da aprovação recordista se originam de indivíduos que conferem ao presidente a avaliação “bom”, não “ótimo”. Nesse grupo, uma maioria não votou na “mulher de Lula” no primeiro turno. Mas a produção intelectual do mito, a fim de fabricar uma “mentira abominável”, opera exclusivamente com a taxa agregada. Há muito mais que ingenuidade no curioso procedimento.
As águas que confluem para o rio da mitificação de Lula partem de dois tributários principais, além de pequenas nascentes poluídas pelos patrocínios oriundos do Ministério da Verdade Oficial, de Franklin Martins. O primeiro tributário escorre pela vertente dos intelectuais de esquerda, que renunciaram às suas convicções básicas, abdicaram da meta de reformas estruturantes e desistiram de reivindicar a universalização efetiva dos direitos sociais. Eles retrocederam à trincheira de um antiamericanismo primitivo e, ecoando uma melodia tão antiga quanto anacrônica, celebram a imagem de um líder salvacionista que fala ao povo por cima das instituições da democracia. Nesse conjunto, uma corrente mais nostálgica, que se pretende realista, enxerga em Lula a derradeira boia de salvação para a ditadura castrista em Cuba. A Marilena Chaui pós-mensalão, transfigurada em porta-estandarte do “controle social da mídia”, é a síntese possível do lulismo dos intelectuais.
“As pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo”, urrou Lula num comício eleitoral em Belo Horizonte, pronunciando um diagnóstico inquestionável. O segundo tributário da mitificação desce da vertente de uma elite empresarial avessa à concorrência, que prospera no ecossistema de negócios configurado pelo BNDES e pelos fundos de pensão. Essa corrente identifica no lulismo o impulso de restauração de um modelo econômico fundado na aliança entre o Estado e o grande capital. Os empresários da Abimaq divulgaram um manifesto em defesa do BNDES, enquanto Eike Batista, um sócio do banco estatal, o cobria de elogios. Na noite do primeiro turno, os analistas financeiros quase vestiram luto fechado. Tais figuras, tanto quanto os controladores da Oi e os proprietários da Odebrecht, representam o lulismo da elite econômica.
O mito ficou nu no primeiro turno. Todos os indícios sugerem que o aguardado triunfo de Dilma foi frustrado exatamente por Lula ─ que, na sequência do escândalo de Erenice Guerra, afrontou a opinião pública ao investir contra a imprensa independente. “Nem sempre é a economia, estúpido!”: os valores também contam. Naquele momento as curvas de tendências eleitorais se inverteram, expressando a resistência de mais de metade dos brasileiros ao lulismo. O jornalismo honesto deveria refletir sobre isso, antes de reproduzir as sentenças escritas pelos fabricantes de mitos.
Os mitos fundadores pertencem a um tempo anterior à História. No fundo, desde a difusão da escrita na Grécia do século 8.º a.C., só surgiram mitos de papel ─ isto é, frutos da obra política dos filósofos. Por definição, tais mitos estão sujeitos à desmitificação. Já é hora de submeter o mito de Lula a essa crítica esclarecedora.

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Marketing Político

propaganda mal feita é um ótimo sonífero

Com o fim da eleição se aproximando, os partidos e os eleitores mais engajados começam a fazer um balanço das campanhas, dos erros e acertos cometidos por cada um. Como nos últimos tempos os principais conselheiros e quiçá comandantes das campanhas são os "marketeiros", uma grande parcela dessa conta será colocada nas suas contas, para o bem ou para o mal.

Luiz Gonzalez e João Saldanha são os principais expoentes dessa turma já que eram os homens fortes da propaganda dos dois principais candidatos ao Palácio do Planalto.

Mais abaixo você pode conferir uma entrevista com o especialista Carlos Manhanelli sobre o tema, ele comenta sobre como as leis eleitorais mudaram a propaganda política, sobre a campanha mais difícil que já viu, inclusive não se furta de analisar o desempenho dos marketeiros de 2010. 

E também reclama do termo marketeiro, segundo ele revela traços depreciativos, quer saber porque ? Então assista e comente aqui.

Parte 1



Parte 2



Parte 3

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Porque o brasileiro odeia privatização?

O PT sacou nesse segundo turno das eleições sua grande vigarice intelectual para momentos de aperto eleitoral, e que parece funcionar muito bem na maior parte do país, cada qual pelos seus próprios motivos: AS PRIVATIZAÇÕES,

 

Mas porque elas assustam tanta gente? Isso é tema para uma tese de doutorado de pessoas da área de sociologia (talvez o presidente FHC possa nos ajudar) ou psicologia, o que eu como mero palpiteiro posso tentar levantar, são alguns pontos que talvez sirvam pra desmistificar e quem sabe alguns passem até a nutrir simpatia pelo termo.

 

Mas vamos deixar uma coisa bem clara primeiro: Ideologias que envolvam o socialismo e/ou comunismo estão fora da discussão afinal faz parte da historia tanto quanto acreditar em magia ou dragões.

Regras postas vamos analisar alguns pontos:

 

Vocês sabem porque elas foram feitas? Não? Então nada melhor que ouvir o principal “acusado” o presidente Fernando Henrique Cardoso e depois continuamos:

 

FHC, um presidente nuncaantesnahistoriadessepais foi tão injustiçado.

 

Acho que agora você já sabe agora porque foram feitas as privatizações né? E antes que venham falar que ele pode estar mentindo, o senador petista Eduardo Suplicy estava na bancada e nem questionou. Sigamos.

 

Você agora deve pensar, tudo bem, pode até ser que as privatizações tenham sido determinadas pela lei, mas eu ainda acho que elas foram mal feitas e que o estado poderia ter administrado as empresas muito melhor e o PT deve achar isso também.

 

Pois é, se em algum momento você pensou que o PT não julgava as privatizações como um sucesso preste atenção na fala do marqueteiro da campanha presidência do PT nas duas ultimas eleições João Santana e veja o que ele responde sobre porque usar o tema na campanha 2006:

 

(…) o erro de Alckmin, ensinava Santana na entrevista, foi "não ter defendido as privatizações como maneira de alcançar o desenvolvimento".

Santana admitia na entrevista que a impressão generalizada de que "algo obscuro" aconteceu nas privatizações, explorada na campanha de Lula, deveu-se a um "erro de comunicação do governo FHC, que poderia ter vendido o benefício das privatizações de maneira mais clara. No caso da telefonia, teve um sucesso fabuloso. As pessoas estão aí usando os telefones".

Perguntado se não seria uma estratégia desonesta explorar esses sentimentos populares que não exprimem necessariamente a verdade dos fatos, João Santana foi claro: "Trabalho com o imaginário da população. (…) ”

Mais sobre a estratégia petista na coluna de Merval Pereira

Pelo visto demonizar o desenvolvimento do país, deseducar e pior ainda, enganar a população, não significa nada para o Partido “dito” dos Trabalhadores quando se trata de ganhar eleições pelo visto. Mas digamos que você seja desconfiado ache que essa é só a opinião do publicitário e não do partido.

 

Vamos nós a mais uma prova, prestem atenção no que segue, são trechos de um parecer do deputado José Guimarães do PT do Ceara, que foi responsável pela analise de uma proposta de plebiscito impetrada por Ivan Valente do Psol na Comissão de Assuntos Econômicos da Câmara:

 

A privatização fez mal ou bem à Vale?
“De fato, pode-se verificar que a privatização levou a Vale a efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União, o que, naturalmente, se refletiu em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional e permitiu a série de aquisições necessárias para o crescimento do conglomerado minerador a nível internacional.”

 

O Brasil teve prejuízo com a privatização da Vale?
“Após a  privatização, e em consequência do substancial aumento dos preços do minério de ferro, a Vale fez seu lucro anual subir de cerca de 500 milhões de dólares em 1996 para aproximadamente 12 bilhões de dólares em 2006. (…)De fato, em 2005, a empresa pagou 2 bilhões de reais de impostos no Brasil,cerca de 800 milhões de dólares ao câmbio da época, valor superior em dólares ao próprio lucro da empresa antes da privatização.”

 

Então vamos reestatizar tudo?
“Assim, é de difícil sustentação econômica o argumento de que houve perdas para a União. Houve ganhos patrimoniais, dado o extraordinário crescimento do valor da empresa; houve ganhos arrecadatórios significativos, além de ganhos econômicos indiretos com a geração de empregos e com o crescimento expressivo das exportações. A rigor, a União desfez-se do controle da empresa, em favor de uma estrutura de governança mais ágil e moderna, adaptando a empresa à forte concorrência internacional, mantendo expressiva participação tanto nos ganhos econômicos da empresa, como na sua própria administração.”
(…)

* As frases grifadas não constam no texto original e foram usadas apenas para contextualizar.

 

Esses foram só alguns tópicos, se você quiser acessar o texto completo para melhor analise, eu coloquei a transcrição num anexo que pode ser acessado clicando aqui.


Mas você pode ser do tipo teimoso, e dizer: “Ok, houveram motivos para a venda, foi bom para as empresas e para o pais e não vale a pena reestatizar. Mas isso tudo não quer dizer que elas não tenham sido vendidas a preço de banana”. Após dizer isso você deve inclusive ter feito aquela cara do tipo te peguei. Lamento decepciona-lo jovem gafanhoto, mas lembra quando disse lá em cima que o PT fez de tudo contra as privatizações inclusive entrar na justiça. Pois é, durante longos doze anos os envolvidos nessa processo tiveram que responder em diversas instancias sobre os preços e os métodos das vendas. Mas finalmente em 2009 essa cruzada em busca da verdade e da justiça chegou ao fim. Vejam trechos do voto do juiz Tourinho Neto no parecer do Tribunal Regional Federal do Distrito Federal

 

O voto
Segue um trecho da conclusão. Depois destaco alguns aspectos específicos:

“Conforme exposto acima, não restaram provadas as nulidades levantadas no processo licitatório de privatização do Sistema Telebrás. Da mesma forma, não está demonstrada a má-fé, premissa do ato ilegal e ímprobo, para impor-se uma condenação aos réus. Também não se vislumbrou ofensa aos princípios constitucionais da Administração Pública para configurar a improbidade administrativa.”

O Ministério Público acusou oito irregularidades, uma a uma descaracterizadas pelo juiz. Os interessados podem ler a íntegra. Reproduzo as mais, digamos assim, famosas:

Acusação de empréstimo a juros camaradas:
a concessão de seis empréstimos ilegais às pessoas jurídicas acima citadas, com juros bem inferiores aos praticados pelo mercado (TJLP+6% a.a.), o que teria configurado empréstimos de favor;
Sentença demonstra que aconteceu o exato contrário:
Verifica-se, ainda, que a concessão de empréstimos às pessoas jurídicas com base na TJLP+6% a.a. não eram bem inferiores aos praticados pelo mercado, eis que o índice previsto no edital — IGP-DI + 12% a.a. —, nos meses de junho e agosto de 1998, encontrava-se no patamar de 1,70% ao ano, enquanto o oferecido pelo BNDES perfazia patamar de 10,63% ao ano, portanto, bem maior que o anterior. Assim, a TJLP+6% a.a. representava encargos anuais de 16,63%, encontra o IGP-DI + 12% a.a. representava encargos anuais de 13,70%.

Acusação de participação irregular dos fundos de pensão e de atuação dos agentes públicos para beneficiar o grupo Opportunity:
a permissão de participação relevante da PREVI e outros Fundos na Tele Norte Leste, em violação à Lei Geral das Telecomunicações, ao edital e ao Plano Geral de Outorgas, uma vez que já participavam da Tele Centro Sul Participações, da Telemig Celular e da Tele Norte Celular;

Sentença desmonta a tese:
A participação da Previ não se dava no consórcio Telemar, mas no consórcio Opportunity, que foi excluído do leilão em razão de ter adquirido antes a Tele Centro-Sul Participações S.A..(…)
Ora, nas conclusões do Ministério Público que atua junto ao TCU, em relatório de inspeção, sob a lavra do Procurador Geral Lucas Rochas Furtado, entendeu-se que os responsáveis não visavam favorecer em particular o consórcio composto pelo Banco Opportunity e pela Itália Telecom, mas favorecer a competitividade do leilão da Tele Norte Leste S/A, objetivando um melhor resultado para o erário na desestatização dessa empresa (fls. 2745/2747).

* Novamente os grifos servem para o leitor se localizar na combinação entre acusação e sentença

E para os desconfiados que queiram checar tudo, esta também em anexo (clique aqui) o relatório completo do juiz.

 

Bom, acho que isso cobre a maioria dos argumentos fantasiosos que algumas pessoas repetem roboticamente.

 

Outro dia qualquer eu preparo um post mais detalhado só sobre os benefícios da venda das estatais.

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Os Intelectuais de Dilma – Parte 3

Tivemos mais um capitulo na historia  dos intelectuais apoiadores da Dilma, mais um não, na verdade mais dois.

 

Primeiro que um grupo segundo grupo de artistas e intelectuais fez um manifesto dessa vez em apoio a candidatura de José Serra que você pode acessar pelo link.

 

Segundo, não ficou só no passa fora via carta publica a reação de Ruth Rocha contra o uso indevido do seu nome. Se na carta ela tinha simplesmente se negado a apoiar Dilma, agora anoite foi divulgado um vídeo seu de apoio a candidatura de Serra. Derrota dupla do PT no aniversario do seu “grande” líder.


Segue o vídeo:

 

Dilma que tem mania de assinar sem ler, agora pega assinaturas sem pedir.

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Os intelectuais de Dilma - Parte 2

Meu leitor imaginário, sempre muito atento deve se lembrar do post do dia 22, sobre a recém divulgada Lista dos Artistas e Intelectuais em Apoio a Dilma (se não lembra clique aqui).

Mas uma personalidade que apoiava Dilma a alguns dias veio a publico pra dizer, vejam só, que não apoiá, nem nunca apoiou a candidata Dilma.

Ruth Rocha, educadora e escritora publicou uma "Carta a Dilma" que reproduzo aqui na integra por julgar de uma didática essencial para todos:





Carta à candidata Dilma



Meu nome foi incluído no manifesto de intelectuais em seu apoio. Eu não a apóio. Incluir meu nome naquele manifesto é um desaforo! Mesmo que a apoiasse, não fui consultada. Seria um desaforo da mesma forma. Os mais distraídos dirão que, na correria de uma campanha... “acontece“. Acontece mas não pode acontecer. Na verdade esse tipo de descuido revela duas coisas: falta de educação e a porção autoritária cada vez mais visível no PT. Um grupo dominante dentro do partido que quer vencer a qualquer custo e por qualquer meio.

Acho que todos sabem do que estou falando.

O PT surgiu com o bom sonho de dar voz aos trabalhadores mas embriagou-se com os vapores do poder. O partido dos princípios tornou-se o partido do pragmatismo total. Essa transformação teve um “abrakadabra” na miserável história do mensalão . Na época o máximo que saiu dos lábios desmoralizados de suas lideranças foi um débil “os outros também fazem...”. De lá pra cá foi um Deus nos acuda!

Pena. O PT ainda não entendeu o seu papel na redemocratização brasileira. Desde a retomada da democracia no meio da década de 80 o Brasil vem melhorando; mesmo governos contestados como os de Sarney e Collor (estes, sim, apóiam a sua candidatura) trouxeram contribuições para a reconstrução nacional após o desastre da ditadura.

Com o Plano Cruzado, Sarney tentou desatar o nó de uma inflação que parecia não ter fim. Não deu certo mas os erros do Plano Cruzado ensinaram os planos posteriores cujos erros ensinaram os formuladores do Plano Real.

É incrível mas até Collor ajudou. A abertura da economia brasileira, mesmo que atabalhoada, colocou na sala de visitas uma questão geralmente (mal) tratada na cozinha.

O enigmático Itamar, vice de Collor, escreveu seu nome na história econômica ao presidir o início do Plano Real. Foi sucedido por FHC, o presidente que preparou o país para a vida democrática. FHC errou aqui e ali. Mas acertou de monte. Implantou o Real, desmontou os escombros dos bancos estaduais falidos, criou formas de controle social como a lei de responsabilidade fiscal, socializou a oferta de escola para as crianças. Queira o presidente Lula ou não, foi com FHC que o mundo começou a perceber uma transformação no Brasil.

E veio Lula. Seu maior acerto contrariou a descrença da academia aos planos populistas. Lula transformou os planos distributivistas do governo FHC no retumbante Bolsa Família. Os resultados foram evidentes. Apesar de seu populismo descarado, o fato é que uma camada enorme da população foi trazida a um patamar mínimo de vida.

Não me cabem considerações próprias a estudiosos em geral, jornalistas, economistas ou cientistas políticos. Meu discurso é outro: é a democracia que permite a transformação do país. A dinâmica democrática favorece a mudança das prioridades. Todos os indicadores sociais melhoraram com a democracia. Não foi o Lula quem fez. Votando, denunciando e cobrando foi a sociedade brasileira, usando as ferramentas da democracia, quem está empurrando o país para a frente. O PT tem a ver com isso. O PSDB também tem assim como todos os cidadãos brasileiros. Mas não foi o PT quem fez, nem Lula, muito menos a Dilma. Foi a democracia. Foram os presidentes desta fase da vida brasileira. Cada um com seus méritos e deméritos. Hoje eu penso como deva ser tratada a nossa democracia. Pensei em três pontos principais.

1) desprezo ao culto à personalidade;

2) promoção da rotação do poder; nossos partidos tendem ao fisiologismo. O PT então...

3) escolher quem entenda ser a educação a maior prioridade nacional.

Por falar em educação. Por favor, risque meu nome de seu caderno. Meu voto não vai para Dilma.

SP, 25/10/2010 

Ruth Rocha, escritora


fonte: Blog do Noblat

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Pela Democracia [Turma do Chapéu]

O vídeo abaixo foi produzido pela Turma do Chapéu, se você for de Minas já deve ter ouvido falar, um grupo da juventude Psdb extremamente engajado. Dêem uma olhada, mais abaixo posto a transcrição do discurso.





Do que é feita uma democracia?


Poderíamos afirmar que uma democracia é feita da observância das leis, todavia há governos que se dizem democráticos, mas esmagam o cidadão com legislações que não respeitam a individualidade.

Poderíamos afirmar que uma democracia é feita da vontade da maioria, todavia há governos regimes violentos que contam com apelo popular, embora suas práticas sejam condenáveis.

Poderíamos afirmar que uma democracia é feita da divisão e independência entre os três poderes, todavia, eu insisto, isso mais uma vez não basta. Colabora muito, mas se esses mesmos poderes estiverem submetidos a uma só tese, ficamos à mercê do valor que ela defende.

E aí, é possível identificar a coluna principal da democracia. Valor. Valores. Uma democracia tem de estar assentada no estado de direito, na vontade da maioria, na separação e independência entre os Poderes e nos VALORES.

Por isso, antes que digam que estamos disputando com alguém, é necessário dizer que estamos defendendo o que temos de mais precioso. Nós não estamos em guerra com ninguém. Nós somos, isto sim, defensores radicais, intransigentes mesmo, desses valores.

Porque o regime de liberdades pode tolerar quase tudo — só não pode tolerar os intolerantes.

Nossa constituição não foi redigida em vão. Não é letra morta num livro. Não é papel para ser amassado e atirado em quem quer se seja.

Acima de todos estão as instituições. Abaixo do Estado, o partido. Qualquer partido. Sem violações, sem tergiversações.

Qualquer cidadão pode optar por militar por uma causa. E nenhuma causa pode se sobrepor a esse direito.

O Presidente deve servir ao país antes de servir à legenda, antes de servir a si próprio, ainda que diga aos correligionários estar servindo ao partido.

Eu não participei da luta pela democracia no Brasil, mas houve que lutasse. E não faz sentido deixar de aprimorá-la para passar a se preocupar com sua manutenção.

É justamente a democracia que garante a disputa eleitoral entre lados que não devem buscar se eliminar, afinal é o contraste entre eles que garante nossa evolução.

Respeitemos a história. Não é apagando o passado em benefício do presente que vamos construir um futuro. Precisamos de democracia. É por ela que vamos lutar. Sempre.

Sejam sete anos, sete meses ou sete dias. Não é a vitória que vai definir essa luta. É a forma como lutamos. Sem desrespeitar os demais, sem desrespeitar as regras, sem desrespeitar a nós mesmos.

O maior erro que podemos cometer é achar que as coisas estão definidas. A própria democracia exige nossa determinação sem limites. Cada momento e cada pessoa faz a diferença. Desperdício não é nosso expediente. Perguntemo-nos a todo instante, o que estamos fazendo para defender os nossos valores?

Os nossos receios são o sustento das pretensões alheias. Não devemos recuar. Devemos lutar sempre.

Eu, pessoalmente, tenho plena confiança de que se todos cumprirem o seu dever, se nada for negligenciado e se os melhores arranjos forem feitos, como eles estão sendo feitos, vamos provar a nós mesmos, uma vez mais, que somos capazes de defender a nossa idéia.

De qualquer forma, é isso que vamos tentar fazer. Vamos em frente, até o fim. Nós lutaremos na Brasil, devemos lutar nos lares e praças, lutaremos com crescente confiança e crescente força nas ruas, nós devemos defender nossa causa, qualquer que seja o custo. Nós lutaremos nas praias, devemos lutar nos locais de cruzamento, devemos lutar nos campos e nas ruas, nós lutaremos nas montanhas; nunca devemos nos render e, mesmo, o que eu não acredito por um momento, que este país ou parte dele pense diferente de nós, ainda que fossemos um, continuaríamos a luta, até que, em boa hora, prevaleça o valor que garante todos os demais. Até a vitória, pela democracia.

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Príncipe encantado não existe, mas e a Cinderela?

Hoje durante uma volta pela livraria, estava dando uma checada na minha lista de desejos, quando presenciei uma cena no mínimo pitoresca.

 

Um casal, entre os vinte e cinco e trinta anos, olhando livros quando o homem numa atitude muito seria mostra um livro pra mulher e fala, “você precisa ler esse aqui”:

 

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Até ai nada demais, uma boa piada de livraria e tal. Surpreendente foi a resposta da moça. Alguns minutos depois ela chegou perto dele e entregou um livro e disse que tinha comprado pra ele. Acho que minha cara de surpresa só não foi maior que a dele, pois foi esse livro que ele recebeu de presente:

 

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CUIDADO! SEU PRÍNCIPE ENCANTADO PODE SER UMA CINDERELA.

(clique aqui para detalhes da obra?!)

 

O cara fechou a cara e eles se dirigiram pra saída (ele com o livro meio escondido) e eu perdi a continuação da historia. Só pude ficar imaginando o que diabos a ”boneca” aprontou.

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A bebida e a vida.

ibeerTomei muitos porres na minha vida até hoje, principalmente na época da faculdade no saudoso Bar da Foca  dos mitos Alemão e Marcelo. E quando digo muito quero dizer muito mesmo, todas as noites de todos os dias.

 

Hoje levo uma vida bem mais tranquila (vida de casado feelings rs), eventualmente tomo um vinho, um whisky ou um chopp mas cerveja não tem feito muito parte do meu cardápio normal, porém sempre me preocupei com a minha propensão para beber em excesso, mas isso foi até ontem já que agora eu descobri o motivo das altas contas de bar, minha prodigiosa inteligência. É isso mesmo que você leu, inteligência pode estar intimamente ligada ao excesso de álcool. A você não acredita, pois veja um trecho da matéria no site da revista Super Interessante:

 

Bebeu demais? Nada de se sentir um lixo: pode considerar a ressaca do dia seguinte um reflexo da sua superinteligência. Soa politicamente incorreto, a gente sabe, mas é o que indicam informações de dois estudos, um feito no Reino Unido (o National Child Development Study) e outro nos EUA (o National Longitudinal Study of Adolescent Health).

(…)

No caso dos ingleses, os “muito espertos” se tornaram adultos que consumiam quase oito décimos a mais de álcool do que os colegas “muito burros”. E isso mesmo levando em consideração variáveis que poderiam afetar os níveis de bebedeira, como estado civil, formação acadêmica, renda, classe social etc. Ainda assim, o resultado foi o mesmo: crianças inteligentes bebiam mais quando adultos.

(…)

Psychology Today, diz que essa relação entre álcool e inteligência seria um traço evolutivo que começou há cerca de 10 mil anos

(…)

 

Clique aqui para ler a reportagem completa

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Como são as “punições” dos companheiros?

FATO 1) Ouvimos dezenas (se não centenas) de vezes nessa campanha a candidata oficial afirmar quando estoura um escândalo (pelo menos uma vez por semana) que o governos vai investigar e punir os envolvidos (não sem antes dizer que é puro golpe da imprensa) e que só existem denuncias porque esse governo investiga mais e pune mais.

 

FATO 2) Na passeata que fez esse domingo (eu estive lá e escreverei sobre logo mais) o candidato Serra frisou muito essa questão, da justiça para os companheiros e para o restante dos brasileiros serem diferentes, ou pra ser mais especifico, inexistente para os amigos e rigorosa para os outros.

 

Agora peguemos por exemplo a velocidade com que o "Mensalão do DEM” apos denunciado, foi  investigado, e responsável José Roberto Arruda foi imediatamente expulso do partido, preso preventivamente, tornando-se o primeiro governador encarcerado do Brasil, e afastado do governo pela justiça.

 

Exemplo apresentado façamos uma comparação com seu primo mais velho e robusto o Mensalão do Governo, ocorrido no já longínquo ano de 2005. Vocês sabem quais foram as consequências até agora?

 

Pois o colunista Ricardo Setti teve essa curiosidade, quais os rumos do mensalão até agora? E se você tem estomago forte para cenas de prostituição (da Republica) siga em frente na leitura.

 

(…)

“Réus ampliam pressão para atrasar ação do mensalão

Em 3 anos, acusados no caso entopem STF com mais de mil requerimentos

Ritmo acelerado da ação penal pode não evitar prescrições que deverão ocorrer a partir de agosto do ano que vem

Frederico Vasconcelos

Flávio Ferreira

De São Paulo

À medida que a ação penal do mensalão entra na reta final no Supremo Tribunal Federal, aumentam as pressões de réus para retardar o desfecho do caso e tentar substituir o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa.

Em três anos, os acusados entupiram o gabinete de Barbosa com 1.045 requerimentos, entre recursos e pedidos, muitos deles com o objetivo de tumultuar o processo.

Resultado de uma investigação complexa, com 38 réus, a ação tramita rapidamente para os padrões do STF, o que é admitido pelos advogados atuantes no caso.

MINISTRO REJEITA “CHICANAS” E “PEDIDOS INCONSISTENTES” —Porém o ritmo acelerado da ação penal talvez não impeça algumas prescrições (perda do direito da Justiça de punir) que poderão ocorrer em agosto de 2011. É o caso, por exemplo, dos réus acusados pelo crime de formação de quadrilha.

(…)

Leia na coluna na integra aqui.

Agora julgue você mesmo se a justiça, que é eficiente e digna de nota para os “não-companheiros” tem a mesma eficiência com os companheiros.

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Estação Diego – Tim Maia

Ultimo show do mestre TIM MAIA!

 

BÔNUS TRACK

 

 

O mundo só será bom no dia que todo o dinheiro acabar, mas que não me falte nenhum enquanto isso não acontece.

Tim Maia

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Vargas Llosa na Veja

O vencedor do premio Nobel de Literatura em 2010, Mario Vargas Llosa deu uma entrevista sensacional para as paginas amarelas da publicação.

Seguem alguns trechos:


Sobre o presidente Lula: “Lula fez muito bem em continuar a política econômica liberal do presidente Fernando Henrique Cardoso. O Brasil está passando por um surto extraordinário de progresso e há um consenso, em toda parte, de que caminha para ser uma potência mundial. Mas me entristeceu muito vê-lo confraternizar com o regime decrépito e assassino de Cuba e com o ditador Fidel Castro no mesmo instante em que um dissidente político morria em consequência de uma greve de fome. É horrível também vê-lo relacionar-se com o ditador do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, líder de um regime tirânico que condena à morte por apedrejamento mulheres supostamente adúlteras e suprimiu as liberdades públicas no país.”
Sobre um modelo de estadista contemporâneo: [O ex-presidente da África do Sul] Nelson Mandela. É um homem extraordinário. Saiu do cárcere para se entender com seus algozes em prol da pacificação do país. Poderia permanecer no poder por quanto tempo quisesse, mas deixou a Presidência após quatro anos de mandato. Tenho por ele uma admiração sem limites”.
Sobre sua experiência de candidato à Presidência do Peru, em 1990: “Éramos muito ingênuos, as forças que me apoiavam e eu mesmo. Achamos ser possível vencer pregando idéias, falando de temas absolutamente tabu num terreno envenenado pela esquerda — a livre iniciativa, a necessidade de investimentos estrangeiros, a proposta de abertura para o exterior. A experiência de perder foi dolorosa, claro, mas aprendi muito sobre a política e o poder, que são capazes de despertar o que há de pior dentro dos homens. A experiência, contudo, valeu. E acho que algo de nossa pregação permaneceu no Peru, nos dois governos democráticos que se sucederam após o pesadelo que foi a ditadura de Alberto Fujimori (1990-2000)”.
Sobre se sua atividade como polemista político prejudica ou não sua literatura: “Não consigo ficar fechado num gabinete. Acho que o escritor tem uma obrigação moral de se manifestar sobre os problemas de seu país, de seu mundo e de seu tempo. Não pode se omitir. Daí os artigos sobre política e os livros de ensaios sobre o tema que publico. Mas minha verdadeira e inarredável paixão é a literatura. A literatura é a minha vida”.
Sobre planos para o futuro para alguém, como ele, que está com 74 anos de idade: “A vida é uma dádiva maravilhosa, e procuro viver como se não fosse morrer nunca, com muitos projetos e muito trabalho. Procuro viver como se a morte fosse apenas um acidente. Isso me faz manter a vontade de viver e de produzir, a manter ilusões e esperanças.”

Leia mais aqui

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Como ser um excelente namorado/marido.

Um grande amigo está desde o carnaval às voltas com uma aventura que nunca tinha experimentado NAMORO! Sim... Essa palavra pode soar aterrorizante para alguns, para mim que tenho uma maravilhosa "esposa" soa apenas como ultrapassada.

E por mais que seja meu amigo, tenho que admitir que o cara tem um talento imenso pra dar mancadas homéricas. E qual não foi o meu espanto quando por acaso descobri a solução de todos os seus problemas.

Todos nos já ouvimos, alguns até já devem ter tentado fazer, a famosa dieta dos pontos, pra quem não conhece, segue uma rápida explicação do site http://www.dietapontos.com.br/

Com a Dieta dos Pontos ao invés de você controlar as calorias, você passa a controlar os pontos. Você pode comer qualquer coisa e cada ponto equivale a 3,6 calorias.
As mulheres devem somar 300 pontos diários e os homens 400 pontos.
A quantidade e a variedade são as principais características desta dieta que é uma verdadeira reeducação alimentar devido ao fato de você passar conhecer o valor de cada alimento que come.

Pois é, agora que você sabe o que é a dieta dos pontos eu lhes apresento a ultra mega pica das galáxias: RECEITA PARA AGRADAR SUA MULHER BASEADA EM PONTOS e quase posso ouvir a voz do Casseta e Planeta dizendo “Seus Problemas Acabaram”.

A premissa é extremamente simples para facilitar sua aplicação: Faça algo que ela gosta e você ganha pontos, do contrário os pontos são subtraídos. Mas você não ganha pontos por fazer algo que ela já espera.
Segue a tabela de pontos:

1 - TAREFAS SIMPLES:

- Você faz a cama (+1)
- Você faz a cama, mas esquece de trocar as fronhas (0)
- Você faz a cama, mas esquece de trocar as fronhas e o lençol (-1)
- Você deixa a tampa da privada levantada (-5)
- Você troca o papel higiênico que acabou (0)
- O papel higiênico acabou e você usa o lenço de papel (-1)
- Quando acaba o lenço de papel você usa o outro banheiro (-2)
- Você vai ao mercado só pra comprar papel higiênico que acabou (+5)
-... na chuva (+8)
-... mas retorna com cerveja (-15)
- Você levanta de noite porque ela ouviu um barulho estranho (0)
- Você levanta de noite, mas o barulho não foi nada (0)
- Você levanta de noite e o barulho era de um rato (+5)
- Você mata o rato (+10)
- Não era propriamente um rato, era o hamster de estimação (-40)

2 - SOCIAL:

- Você fica ao lado dela a festa inteira (0)
- Você vai beber ao lado dos amigos (-2)
- Entre os amigos está uma mulher chamada Shirley* (-4)
- Shirley* é alta e magra (-16)
- Shirley* o conhece (-180)
* Troque por qualquer nome femino.

3 - NO ANIVERSÁRIO DELA:

- Você a leva para jantar fora (0)
- Você a leva para jantar fora e não é o restaurante de Sempre (+1)
- É o restaurante de sempre (-2)
- É um boteco (-3)
- É um boteco e a TV está mostrando futebol (-10)

4 - PASSEIOS COM AMIGOS:

- Você sai com um amigo (-5)
- O amigo é solteiro (-14)
- O amigo é cheio de namoradas (-27)
- O amigo dirige um conversível (-80)

5 - UMA NOITE FORA:

- Você a leva para o cinema (+2)
- Para ver um filme que ela gosta (+4)
- Para ver um filme que ela gosta e você odeia (+6)
- Você a leva para ver um filme que você gosta (-2)
- O filme se chama 'O massacre da serra elétrica III' (-13)
- Você mentiu e disse que seria um filme Frances de amor (-135)

6 - GRANDES QUESTÕES:

- Ela pergunta 'Eu estou gorda?' (-1) (Você perde um ponto de qualquer jeito!)
- Você pensa antes de responder (-10)
- Você diz que não (-35)
- Você diz que gosta dela mesmo que ela esteja gorda (-280)

7 - COMUNICAÇÃO: (Ela quer contar algo)

- Você ouve com uma expressão atenta (0)
- Você ouve por mais de 30 minutos (+5)
- Você ouve por mais que 30 minutos sem olhar em nenhum Momento a TV (+10)
- Ela percebe que você está dormindo de olhos abertos (-320)


Nem preciso explicar mais não é. Se mantenha no positivo e seja feliz!

Vi no fórum da serie How I Met Your Mother

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Flamengo 1 x 1 Vasco

Adoro futebol, mas odeio escrever ou analisar jogos, ainda mais jogos chatos como o de ontem entre o atual campeão brasileiro e um timinho que acabou de sair da serie B.

Mas a verdade que o Flamengo não mostrou ontem todo a sua superioridade técnica, moral e histórica em relação ao bacalhau e quase teve que amargar uma derrota totalmente fora dos padrões.

O jogo a meu ver teve apenas dois momentos dignos de comentário, o lance do gol vascaíno numa daquelas cenas de comedia pastelão onde ninguém teve culpa mas todos foram culpados, num verdadeiro retrato do atual ano rubro-negro.

O gol pastelão do Vasco e o empate do Mengão.

E o outro foi a entrada criminosa do vascaíno Dedé em Willians que o ótimo Lédio Carmona na transmissão classificou apenas como temerário. Pera ai? O cara vai num carinho frontal com as travas da chuteira por cima da bola direto na canela do adversário (que pra ele deve ser inimigo) e você me classifica como temerário Lédio, fala sério!
















Segue abaixo um clipe com outros lances temerários no futebol:

Jogadas temerosas no futebol mundial

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Popular, sim. Grande, não!

O Blog do Noblat de hoje publicou um belo comentário do próprio sobre “o militante petista Lula, atualmente ocupando a Presidência da República” e que eu concordo plenamente e por isso reproduzo aqui:


blogue-lula-lula

Bolinha de papel, rolo de fita crepe, pano de bandeira, chumaço de algodão - nada pode ser usado de forma hostil para atingir alguém sob pena de tal ato configurar uma agressão.

O que militantes do PT foram fazer no calçadão de Campo Grande, no Rio de Janeiro, quando o candidato José Serra (PSDB) esteve por lá na tarde da última quarta-feira em busca de votos?

Não foram saudá-lo democraticamente. A tal ponto de civilidade não chegaremos tão cedo.

Aos berros, munidos de bandeiras e dispostos a tudo, tentaram impedir que o candidato e seus correligionários exercessem o direito de ir e de vir, e também o de se manifestar, ambos assegurados pela Constituição.

O PT tem uma longa e suja folha corrida marcada por esse tipo de comportamento violento, autoritário e reprovável, que deita sólidas raízes em suas origens sindicais.

A força bruta foi empregada muitas vezes para garantir a ocupação ou o esvaziamento de fábricas. E também para se contrapor à força bruta aplicada pelo regime militar na época em que o PT era apenas uma generosa idéia.

Para chegar ao poder, o PT sentiu-se obrigado a ficar parecido com os demais partidos – para o bem ou para o mal. Mas parte de sua militância e dos seus líderes não abdicou até hoje de métodos e de práticas que forjaram sua personalidade. É uma pena. E um sinal de atraso.

Uma vez no poder, vale tudo para permanecer ali.

Vale o presidente da República escolher sozinho a candidata do seu partido.

Vale ignorar a Constituição e deflagrar a campanha antes da data prevista.

Vale debochar da Justiça.

Vale socorrer-se sem pudor da máquina pública para fins que contrariam as leis.

Vale intimidar a Polícia Federal para que retarde investigações que possam lhe causar embaraços. E vale orientá-la para que vaze informações manipuladas capazes de provocar danos pesados a adversários.

No ocaso do primeiro turno, pouco antes de Dilma se enrolar na bandeira nacional e posar para a capa de uma revista como presidente eleita, a soberba de Lula extrapolou todos os limites.

Ele foi a Juiz de Fora e advertiu os mineiros: seria melhor para eles elegerem um governador do mesmo grupo político de Dilma.

Foi a Santa Catarina e pregou irado a pura e simples extirpação do DEM.

Foi a São Paulo, investiu contra a imprensa e proclamou com os olhos injetados: "A opinião pública somos nós".

O mais sabujo dos auxiliares de Lula reconhece sob o anonimato que o ataque de fúria do seu chefe contribuiu para forçar a realização do segundo turno.

Não haverá terceiro turno.

Se desta vez as pesquisas estiverem menos erradas, Dilma deverá se eleger no próximo domingo – e até com uma certa folga.

Mas a eleição ainda não acabou, meus senhores. A história está repleta de casos onde um passo em falso, um gesto impensado ou uma surpresa põe tudo a perder.

O que disse Lula a respeito do episódio do Rio protagonizado por Serra e por militantes do PT só confirma uma vez mais o quanto ele é menor - muito menor - do que a cadeira que ocupa há quase oito anos.

Lula foi sarcástico quando deveria ter sido solidário com Serra, de resto seu amigo de longa data.

Foi tolerante e cúmplice da desordem quando deveria tê-la condenado com veemência.

Foi cabo eleitoral de Dilma quando deveria ter sido presidente da República no exercício pleno da função.

Sua popularidade poderá seguir batendo novos recordes -e daí? Não é disso que se trata.

Popularidade é uma coisa passageira. Grandeza, não. É algo perene. Que sobrevive à morte de quem a ostentou.

Tiririca é popular. Nem por isso deve passar à História como um político de grandeza.

No seu tempo, Fernando Collor e José Sarney, aliados de Lula, desfrutaram de curtos períodos de intensa popularidade. Tancredo Neves foi grande, popular, não.

Grandeza tem a ver com caráter, nobreza de ânimo, sentimento, generosidade. Tudo o que falta a Lula desde que decidiu eleger Dilma a qualquer preço.

Clique aqui para ler direto na fonte

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Estação Diego

A qualquer momento uma grande musica pra você.

 

Hoje o Nocturne Op.9 No.2 de Frédéric Chopin tocado por Arthur Rubinstein.

 

Só uma palavra pra descrever Chopin… Gênio

 

Chopin fez uma revolução na música tradicional para piano e criou uma nova arte do teclado. Era um gênio de enlevo universal. Sua música conquista as mais distintas audiências. Quando as primeiras notas de Chopin soam por entre o salão de concerto, há um feliz suspiro de reconhecimento. Todo os homens e mulheres do mundo conhecem sua música. Eles amam isso. Eles são movidos por isso. No entanto, não é uma "música romântica", no sentido byroniano. Não conta histórias ou quadros pintados. É expressiva e pessoal, mas ainda assim um arte pura. Mesmo nesta era atômica abstrata, onde a emoção não está na moda, Chopin perdura. Sua música é a linguagem universal da comunicação humana. Quando eu toco Chopin eu sei que falo diretamente para os corações das pessoas!

Arthur Rubinstein (sobre a música de Chopin e sua universalidade)

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Sem medo do passado – Carta aberta de Fernando Henrique Cardoso a Lula

FHC-E-LULA

Fernando Henrique Cardoso

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.
 
Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?
 
A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.
 
Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento.Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.
Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.
 
Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.
Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.
 
Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010.
 
“Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”.
(José Eduardo Dutra)
 
O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).
 
Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.
 
Fernando Henrique Cardoso
Publicado Originalmente em 22 de Outubro de 2010 às 16:06
site Manifesto em Defesa da Democracia

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Politica e Religião

religiao-politica1Ontem a noite uma enorme discussão tomou conta da sala da minha casa. O tema era bem “simples”: politica e religião se misturam ?

 

Pois é, só faltou colocar futebol no meio pra ter os três temas proibidos pela cultura brasileira, e realmente pareceu em alguns momentos que seria impossível chegarmos a algum entendimento, com metade dos participantes da contenda (eu entre eles) sendo a favor da participação na politica dos religiosos mais influentes, enquanto a outra metade era contra as manifestações politicas mais direta dos mesmo.

 

E os que eram contrários a minha opinião tinham um argumento justo, segundo eles, a cada eleição multiplicam-se pessoas de baixa índole que usam a fé e a obediência dos fiéis para proveito próprio e nem um pouco dignos. Dai a repulsa a pregações (seja em igrejas católicas ou evangélicas) com cunho politico, que maculavam a santidade do momento para fins indignos.

 

Porém, na minha maneira de ver as coisas, a regra não deveria ser medida pelos salafrários. Acredito que os que tem a oportunidade de elucidar os fiéis devem fazê-lo sempre. Pois como diz o ditado, “para o mal vencer, basta que o bem não se manifeste”. E criar regras que limitem as pessoas honestas e dignas, é de certa forma favorecer os desonestos, já que por definição eles não estão preocupados em seguir regras ou valores que os prejudiquem.

 

E foi exatamente nesse contexto que li a entrevista de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos e autor da tão falada publicação “Apelo a todos os brasileiros e brasileiras” (leia aqui), texto que condena o aborto e incentiva os fiéis a não votarem em candidatos não concordem com as diretrizes defendidas pela igreja e que foi censurado pelo PT.


O trecho da entrevista que mais me chamou a atenção foi:

PERGUNTA - É papel de um bispo se posicionar politicamente?
Dom Luiz -
O papel do bispo é orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral. Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro. Foi o que fiz. Tenho todo o direito - e o dever - de agir do modo que agi. Não me arrependo de ter falado o que falei. Faria tudo de novo! Se surgir um candidato que seja contra os princípios morais, contra a dignidade humana e contra a liberdade de expressão, irei me levantar de novo.

Se quiser ler outros trechos da entrevista clique aqui.

 

Direto ao ponto a declaração de Dom Luiz “orientar os seus fiéis sobre a verdade, sobre a justiça e sobre a moral". Ele deve apresentar a verdade e denunciar o erro (…)” .

 

Infelizmente no nosso país, algumas pessoas não tiveram nem tem a oportunidade de desenvolver um senso critico próprio. Isso junto ao fato de a maior parte do nosso jornalismo segue uma formula outroladista sem deixar claro qual é a verdade. Fico feliz e mais confiante sabendo que existem pessoas de bem que ainda lutam pelos seus valor. PARABÉNS A DOM LUIZ pela postura corajosa.

 

E claro, quem quiser dar sua opinião sobre a discussão aqui de casa sinta-se a vontade nos comentários.

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