A vinte anos em 1990 o mito Ayrton Senna conquistaria seu Bi-campeonato de Formula 1 com uma das manobras mais polemicas de todos os tempos. Mas pra entendermos bem o que aconteceu nesse ano é preciso voltar no tempo até o ano 1989.
1989 – A Decepção
Senna chegou para o GP de Suzuka do ano de 89 precisando da vitória para se manter na briga pelo titulo depois de uma temporada marcada por uma disputa ferrenha com seu companheiro de equipe, o francês Alan Prost.
Em uma corrida emocionante, com Prost na frente na maior parte do tempo e precisando desesperadamente da vitória, Senna vai pro tudo ou nada e consegue encurtar a diferença, mas na hora H em que iria fazer a ultrapassagem é fechado pelo francês e os dois saem da pista. Com a ajuda dos fiscais de prova Senna ainda volta pra pista, vai aos boxes, troca sua assa quebrada e ainda assim chega na frente (MITO MÁXIMO). Porém em uma atitude polêmica, a direção de prova por determinação de Jean-Marie Balestre desclassifica o piloto brasileiro e da o titulo ao francês.
1990 – A Redenção
Em 90 após mais uma temporada extremamente disputada, que teve na sua segunda metade uma grande recuperação de Ayrton, todas as atenção se voltavam novamente pra Suzuka, que poderia decidir o campeonato, porém a situação estava invertida e Senna liderava o campeonato enquanto Prost precisava desesperadamente da vitória.
E a polemica começou ainda antes da largada pois Senna logo depois de conquistar a pole soltou o verbo reclamando de ter que largar no lado sujo da pista. Suas reclamações foram ignoradas por Jean-Marie Balestre o presidente da FIA que um ano antes o tinha desclassificado e dado o titulo ao seu compatriota.
Mas a vingança de Senna não tardaria, numa atitude que hoje os fiscais do politicamente correto provavelmente criticariam veementemente Senna na primeira curva joga o carro em cima do desafeto Prost tirando os dois da corrida e garantindo o titulo de Bi-Campeão.
