Archive for maio 2013

Sobre a minha ausencia e Sobre a sabedoria de Ayn Rand

Emprego novo, tenho trabalhado tanto que não sobra tempo nem de ler alguns artigos no Reeder, muito menor postar textos aqui, mas prometo que isso vai melhorar assim que me acostumar com a nova rotina.

Pra não falar que não publiquei nada, vou colocar três vídeos de uma entrevista da cultuada Ayn Rand e depois dos vídeos vou fazer dois comentários curtos sobre as coisas que mais passaram pela minha cabeça ao vê-los.

Ahhh, mas você não sabe quem é Ayn Rand. FODA-SE! Procura.




Quando exigem que você ame a todos indiscriminadamente, você não ama ninguém.



Eles estão criando capitalistas com a ajuda do governo, que é o pior de todos os fenômenos econômicos.


Você não tem o direito de dizer ao homem que produziu a riqueza, como você quer que ele gaste.

Primeiro item a se destacar é a "ferocidade" do entrevistador para vencer o debate, fico imaginando o Bonner jogando duro assim numa entrevista do JN. Se nem em debate para presidente ele faz perguntas mais fortes.

O entrevistador chegou ao ponto de levantar o fato dela ser russa, como quem diz, quem é você pra meter o bedelho no American Way of Life.

A segunda coisa que quero destacar é: QUE MULHER! obviamente não fisicamente, já que é feita pra diabo.

Convicta do que acredita, firme na fala e independente de se acreditar em tudo que ela fala, é preciso reconhecer que muitas coisas que ela disse estão ai hoje em dia.

Além de dar cada petardo certeiro em resposta as perguntas venenosas no apresentador.

Por exemplo quando ela humilha o exemplo simplista e patético que ele tentou armar pra cima dela.

Sem duvida uma grande figura da historia da literatura e, porque não, do mundo intelectual.

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Sobre as perspectivas do Fla para Brasileiro, ou a falta delas.


O Flamengo jogou ontem (o grosso deste texto foi escrito na quinta feira 16/5), porém sobre o jogo não posso falar muito já que dormi com mais ou menos 15 minutos do primeiro tempo. Do que vi achei uma merda, tanto quanto os últimos dois meses. 

O que tenho pra falar é sobre outra coisa, mais precisamente sobre a entrevista pôs jogo do Jorginho. 

Além disso, o técnico também falou a respeito da capacidade do atual grupo do Flamengo. Para o treinador, é impossível medir quais as expectativas e metas a serem traçadas no momento. link

Eu sei que estamos num período de reestruturação e que temos que ser realistas para que a monstruosa divida do clube seja equacionada, mas me espanta é atitude de "me engana que eu gosto" que tem sido adotada pela direção e pelo clube em si. Explico:

O time não tem um fluxo de caixa saudável. Qualquer entrada de recursos vai ser gasta aliviando as severas dividas com pagamentos já atrasados e que impõem altíssimos custos financeiros ao clube. 

Não existe milagre para corrigir esse problema. Cortar custos desnecessários, encerrar atividades irrelevantes, extinguir a filosofia "serviço publico" que parece ser predominante no clube, e nós torcedores temos que entender que os próximos 20 ou 30 anos podem ser definidos por algumas medidas tomadas pelos próximos dois ou três. 

Todos concordamos que uma conta de água de vários e vários milhares de reais por causa de um vazamento na piscina deve ser imediatamente eliminada. Como foi. 

Também não questionamos quando varias modalidades esportivas foram sumariamente finalizadas. Aprendemos com Jack Walsh na reestruturação que ele empreendeu na GE que qualquer modalidade que não formos lideres ou os 2º melhores não vale a pena investirmos. 

E obviamente que todo torcedor estava cansado de ler e saber que existiam os famosos "chinelinhos" da Gávea, com seu entra e sai do depto medico do clube. (Nada pessoal Cazeduardo). 

Mas a verdade é que a diretoria, apesar de todos os acertos que comentei acima, precisa começar a ser transparente nos objetivos, ou pelo menos sincera nas perspectivas. 

Falar que o time vai ser forte e brigar pelo título numa semana, que vai contratar pelos menos cinco nomes que cheguem para ser titulares na outra e na terceira semana dizer que contratações só com as receitas do sócio torcedor é querer empurrar as respostas com a barriga e pior, mexer, normalmente para cima, com a expectativa das pessoas de uma participação bem melhor do que a possível no próximo campeonato brasileiro. 

Não a nada errado com assumir que esse ano o time foi montado com o objetivo de figurar entre, por exemplo, os sete primeiros. Quem sabe de acordo com as circunstancias, brigar por uma vaga na Liberadores, embora esse não seja o objetivo. 

Ou assume-se logo que a coisa é ainda pior e que a meta é ficar na metade superior da tabela. 

Ninguém em sã consciência (tudo bem que Flamenguistas não são muito sãos) vai ficar chateado em saber que o time não pensa que brigar pelo título esse ano. 

Precisamos sim é investir em infra estrutura, tanto física como gerencial para que no futuro (próximo) o time não tenha mais que se preocupar em traçar metas porque sempre vai entrar para ganhar. 

Aproveitando o gancho, foi em circunstancias muito parecidas com as nossas que começou a "Era Ferguson". Um time fraco, que estava sempre no fundo da tabela e desacreditado. 

Após quatro temporadas preparando os alicerces é hoje um dos clubes mais bem sucedidos do mundo. 

Agora quando o nosso treinador diz aos quatro ventos que não sabe o que esperar do campeonato só existem duas linhas de raciocínio a seguir, uma delas ruim e a outra pior. 

A ruim diz que temos um treinador covarde e sem personalidade para assumir a bronca de ter que cumprir um objetivo (por exemplo classificar para Libertadores) e uma diretoria omissa que só usa expressões genéricas como "time forte" e "honrar as tradições rubro-negras". 

Agora, na pior das hipóteses eles realmente não tem idéia do que esperar do brasileiro, e isso me da muito medo. Como contratar, demitir e gerenciar os jogadores jovens que são promovidos sem fazer idéia do que esperam do futuro. É realmente coisa de maluco pensar que isso seja realidade, mas quem já assiste futebol a mais tempo sabe que não só é a realidade como esse é o MO do futebol brasileiro. Vai-se fazendo as coisas conforme a maré aponta.

Espero estar errado e que isso seja apenas fumaça ou "má expressão", mas sinceramente, não sei não.

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Sobre mudanças, mentiras e o velho jogo empresarial.


A pouco mais de um ano atras, escrevi aqui neste espaço, sobre a promoção que tinha recebido no trabalho, iria chefiar minha própria equipe, e como estava grato e ansioso pelo desafio. No fim daquele texto eu comento como o salário, nem por um minuto sequer foi levado em consideração ao aceitar a proposta.

No recesso no último fim de ano, ao reavaliar meu ano profissional, ele finalmente se tornou parte da equação. Trabalhei duro durante todo o ano de 2012, vi a empresa crescer e vi o departamento que eu cuidava sendo o único que não trazia problemas, pelo contrario trazia soluções para a empresa. Achei que era a minha vez de ganhar alguma coisa já que meus chefes tinham ganho um funcionário extremamente dedicado, produtivo e eficiente por uma pechincha.

Infelizmente, algumas pessoas são melhores fazendo as promessas do que as mantendo e meu chefe direto, que também é um dos sócios da empresa, é uma dessas pessoas.

Já no meio do ano passado, ao solicitar que ele fizesse uma avaliação dos meus primeiros seis meses na função fui muito elogiado - realmente estava fazendo um grande trabalho - e o assunto salário veio a tona. Ele admito que meu salário inicial na função estava abaixo do justo, e que corrigiria isso em no máximo três meses. Ok, eu disse.

Passaram-se os três e mais três meses e nada aconteceu, ou melhor, o trabalho aumentou exponencialmente enquanto o contra-cheque continuava aquém das expectativas. Dessa vez eu não era mais alguém querendo querendo provar o meu valor, eu tinha fatos e argumentos sólidos para provar a minha importância para a empresa.

Não é que seis meses antes eu não tivesse certeza do valor que eu tinha, ou do bom trabalho que eu fazia, mas dentro de uma analise fria, achava que não ficaria bom pressionar demais e acabar demitido com poucos meses na função. Séria obrigado a dar um passo atrás e não estava disposto a isso.

Agora já com mais de um ano na função e com muitos fatos que comprovavam o quanto de valor eu gerava para a empresa a minha disposição eu sabia que estava numa posição muito melhor e sabia também que no curto e médio prazo eu não poderia facilmente ser substituído. Era hora de ir a luta.

Despejei todo os meus argumentos de porque eu merecia ser melhor  valorizado e fiz minha jogada.

Meu chefe reagiu aparentemente bem, porém, eu senti o risco quando novamente ele me pediu três meses para "organizar o fluxo de caixa dele".

Aproveitei que a conversa tinha sido franca, que ele tinha se aberto sobre o sócio e que tínhamos conversado sobre N outros problemas da empresa e não deixei que a promessa passasse sem deixar claro que eu sábia o que ele estava fazendo. Lembrei-o da promessa anterior e de que três meses tinham virado seis e nada tinha acontecido. Ele olhou dentro dos meus olhos e falou que sabia que tinha falhado comigo e que era para eu confiar nele. 

Eu confiei. E passou Janeiro, Fevereiro e finalmente Março. Eu esperei pacientemente, trabalhei ainda mais duro na expectativa que o prêmio viria em breve. 

Quando Abril chegou e praticamente ia passando sem que nada acontecesse eu não me contive, perguntei se "aquele extra" ia sair, já com uma pitada de ironia lá no fundo da frase. Mas desculpas, mas conversa triste e mais tempo solicitado para "acertar as coisas".

Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua.
Eleanor Roosevelt

Eu sabia que as coisas nunca iam "ficar acertadas", mas o medo do desconhecido, os prós e os contras de um pedido de demissão ficaram martelando sem me deixar ter certeza de nada. Eu tinha compromissos financeiros, poucas reservas e além disso, o que esperar do mercado? Eu tinha apenas um ano na minha função, seria isso suficiente para uma recolocação lateral ou eu teria que aceitar voltar a ser um soldado e lutar novamente por uma vaga melhor.

Eu conseguia, pela primeira vez na vida, entender o porque de algumas pessoas ficarem presas em empregos e vidas infelizes durante anos e anos. As vezes as variáveis se tornam tantas que você não consegue mais vislumbrar as coisas boas que podem vir das mudanças.

Eu estava desmotivado, frustrado, afundado num em um projeto paralelo na empresa e que simplesmente não parecia ter um fim a vista, muito menos um final proveitoso. 

Foi uma semana sendo corroído pela duvida, até que o Destino, ou Deus, facilitou as coisas para mim. Foi contratada uma nova profissional para outro setor da empresa, ela teria uma cargo que em termos práticos seria o equivalente ao meu nesse outro setor. Porém ela teria a "vantagem" de gerenciar menos funcionários do que eu.

Quando eu vi que o meu aumento, que eu lutei para conseguir, tinha ido para o salário inicial dela eu percebi que eu nunca teria-o sem me humilhar diversas vezes implorando por ele. E eu não ia fazer isso.

Um dia depois de eu descobrir isso, quase que por coincidência, meu chefe me chamou e disse que tinha sido só um mal entendido e que ele não tinha dito que me daria o aumento naquele mês mas que tentaria me dar o aumento. Disse que sabia que eu merecia e que iria corrigir isso o mais rápido possível, que se eu tivesse paciência iria ganhar dinheiro com ele.

Acredito que a pior coisa que alguém possa fazer é se menosprezar. Se você não colocar um valor mínimo por você, é muita ingenuidade achar que os outros iriam fazer. Tenho certeza  que em certo ponto ele se convenceu que eu era apenas um garoto ingênuo que não teria a coragem de sair dali.

Ledo engano. No dia seguinte mandei alguns currículos pela manha e logo depois do almoço recebi uma ligação chamando para um entrevista no dia seguinte. Fui, fiz uma prova e uma entrevista e ao sair pude repetir a famosa frase de Julio Cesar: - "Veni Vidi Vici". Bastava um telefone no dia seguinte para dizer se e quando eu poderia começar e estava contratado.

Por mais que estivesse orgulhoso da minha capacidade de conseguir um novo emprego tão rápido, o medo continuava lá. Será que estou fazendo a coisa certa ou será que estou desistindo antes da hora? Eu estaria em um vão ou num beco sem saída?

Enquanto estava na barca Rio - Niterói indo para casa, quanto mais eu pensava, mais eu tinha certeza que estava tomando a decisão certa em sair, mas tinha certeza que estava em um beco sem saída na empresa. 

Foi nesse ponto que me lembrei do livro The Dip, de Seth Godin.  Em um determinado ponto do livro ele fala sobre Doug, que trabalhava numa empresa a quatorze anos e que já tinha tido varias promoções, era um funcionário talentoso e esforçado, mas que nós últimos tempos tinha mais promoções laterais do que verticais.

"Doug precisa deixar a empresa por uma razão muito simples. Lá todo mundo possui uma expectativa em relação a quem ele é e ao que pode fazer. Chegar ao topo começando como estagiário parece ótimo, mas, na realidade as chances são pequenas. Doug atingiu seu teto. Ele não será desafiado, pressionado ou promovido a presidente. Independente do que ainda pode realizar, Doug parou de evoluir - pelo menos aos olhos das pessoas que importam. 
Se ele sair e começar a trabalhar em outra companhia, poderá se reinventar. Ninguém se lembrará do jovem Doug, o Doug de dez anos atrás. Eles o tratarão como o novo Doug, o Doug com potencial infinito e sem nenhum passado."

Eu era o Doug. E a coisa certa a fazer era desistir dos grilhões de um emprego se que tornava menos e menos estimulante para mim e mergulhar de cabeça na nova oportunidade. 

O terrível e assustador desconhecido me chamava. Ele sempre tinha sido meu amigo, a coragem de abraçar a mudança sempre tinha sido meu grande super poder e não deveria renega-lo agora. 

E foi o que eu fiz. No dia seguinte eu liguei para a empresa e disse que poderia começar na semana seguinte. Comuniquei a decisão para os meus chefes e só me resta agora ter a confiança de que tudo vai dar certo.

Alea Jacta Est. (a sorte está lançada)

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O Flamengo, a Caixa e a punheta financeira.


O Flamengo apresentou hoje seu novo patrocinador master, a Caixa Econômica Federal. Não vou entrar na questão de empresas estatais patrocinarem clubes de futebol porque outras pessoas já falaram mais do que o suficiente sobre o tema.

O que mais se ouviu hoje após o anuncio foi a discussão sobre quem tem o maior patrocínio do Brasil: Corinthians ou Flamengo.

Serio pessoas, simplesmente parem com isso. Ficar comparando quem tem o maior patrocínio é a mesma coisa que dois homens ficarem disputando quem é o fodão com as mulher colocando as picas lado a lado pra ver quem tem a maior. O que importa não é o tamanho da pica e sim quem efetivamente come mais mulher, do mesmo jeito, o que importa não é o tamanho do patrocínio e sim quem dentro de campo faz melhor uso dele.

Alguém aqui acha que os torcedores do Borussia Dortmund dariam ouvidos se o pessoal de Madrid fosse zoar falando que a camisa deles era mais valiosa.

Coloquem a mão na consciência e respondam: Vocês preferiam torcer para o Barcelona ou para o Arsenal nos últimos cinco anos? Segundo o site do Lance o Arsenal recebe quase 17 milhões a mais que o Barça anualmente. E de que adianta? 

Se você ainda não estiver convencido pense um pouco no próprio flamengo no já longínquo ano de 2000 com a ISL e e seu caminhão de dinheiro até para os padrões de hoje, o que ele ganhou? Nada além de dividas. Agora avance oito anos no tempo e lembre-se do pobrinho porém limpinho e simpático patrocínio da ALE. Ajudou a nos tirar da fila de mais de quinze anos sem levantar o caneco na competição éramos hegemônicos.

No final o que importa, e o que sempre importou, é: fazer mais gols que os adversários no máximo de jogos possíveis o resto é conversa pra boi dormir.

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Sobre Gelo, Sobre Fogo e Sobre Livros Irritantes.

Eu me considero um grande fã de romances com uma pegada medieval, com ou sem fantasia. Adoro Cornwell e seu discípulo Iggulden, devorei a coletânea de Dragon Lance e Forgoten Realms e por isso pode ser chocante o que vou dizer aqui, mas vou dizer assim mesmo:
Não gosto das Crônicas de Gelo e Fogo.
Agora que já disse, e muitos vão ficar chocados e tomar como ofensa pessoal, deixem-me explicar o que me irrita tanto na supra citada obra.

Uma consideração, depois de quatro anos que ganhei de natal, e comecei a ler, o primeiro volume, só na ultima semana eu consegui terminar o segundo livro, então, caso a partir do terceiro as coisas mudem queiram desconsiderar as criticas abaixo.


#1 - Sabe o fulano? Morreu!


Não sei se por causa do tamanho dos livros ou por causa da quantidade de historias paralelas que cria, mas o fato é que o o autor tem um sério problema de não gostar de concluir a historia dos personagens.

Quando um deles entra em foco na historia, Martim escreve incessantemente sobre tudo que o cerca, as dobras da roupa, o cheiro do quarto, o tecido da meia, quantos passos da cama até a porta, tudo é descrito em mínimos detalhes até que um belo dia, numa virada de pagina o personagem está morto a duas voltas da lua. 

Porque? Como? Quais as consequências? O que a filha/mulher/irmão/amigo falou disso na hora da noticia? Isso não importa pra ele.


#2 - Tem as preliminares mas sexo mesmo que é bom...


Pense na seguinte analogia: Você está em algum lugar quieto na sua, um curso por exemplo, do lado tem um mulher bonita, rola aquele flerte bobo, vocês trocam contatos, Facebook e tal. Saem. O clima funciona e vocês se pegam. Vão pra casa, mais beijo, mão naquilo, aquilo na mão e quando você tira a calcinha dela. PLIMMMM. 

Você está de volta na mesa do curso olhando pra gatinha.

É assim que eu me sinto lendo As Crônicas de Gelo e Fogo. Não é que o flerte, o papo e os beijos não sejam bons, mas eu também quero aproveitar a parte do sexo.

Voltando a falar do livro antes que alguém ai fique excitado, a historia é ótima, mas quando chega na hora de de ver as espadas se cruzando, ver a coisa sendo resolvida ou quando a coisa está pegando fogo em qualquer nível, o livro simplesmente pula pra outro personagem e quando volta aquilo que você passou paginas fantasiando já aconteceu e você não faz ideia de como foi.


#3 - E agora, como resolvo esse conflito? Fácil, saca um poder sobrenatural ou a boa e velha magia negra da manga.


Me incomoda bastante o fato de não mais que de repente nosso querido Martin sacar alguma feitiçaria pra resolver os conflitos politico/militares da história.

Nada contra magia, vide que no primeiro paragrafo deixei claro ser um fã das Crônicas de Dragon Lance, mas aparecer com um super poder que nem de perto fazia parte do universo me soa mais uma vez a preguiça de desenvolver a historia, por mais irônico que isso possa parecer numa coletânea que já tem mais de três mil e quinhentas paginas.

Droga, criamos esse candidato a coroa e colocamos pra ele um exercito gigantesco, como vamos para-lo? Ahhh fácil, arruma uma bruxa e coloca ela pra matar o cara... a distancia. 

Serio mesmo, eu acho que quando você vai fazer uma série muito longa, um dos principais diferencias que se pode ter é você conseguir amarrar a historia desde o primeiro livro até o ultimo, por exemplo, quando o Harry Potter precisa destruir uma Horcrux em forma de diadema, os leitores mais sagazes já sabiam onde ela estava porque se lembravam daquilo já ter aparecido em livros anteriores. As cronicas saxões do já citado Cornwell também é referencia nesse quesito também.
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Eu tinha ainda varias criticas quanto a "mecânica" da historia, mas acho que com os três itens acima eu consegui sintetizar bem o que mais detesto neles. 

PS1: Independente das criticas vou continuar tentando terminar de ler todos os livros, principalmente porque tenho grandes expectativas em relação a Arya. Espero que George R.R. Martin não se canse dela e a mate sem mais nem menos.

PS2: Nada do que disse acima se aplica a série de TV que parece, até pelas necessidades do meio, bem mais dinâmica que os livros, embora, também por limitações do meio, pareça bem mais rasa.

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Vale Maldito dos Podcasts

A pouco tempo eu fiz uma limpa na lista de podcasts que eu assino, atualmente conto com 17, não sei se digo AINDA ou APENAS, porém, mesmo reduzindo o numero de conteúdo de áudio que recebo regularmente, alguns deles, ainda hoje, vão parar no Vale Maldito dos Podcasts.

O Vale Maldito dos Podcasts é um lugar triste e sombrio em que os podcasts, ao chegarem a um ponto de acumulo em que simplesmente você não vê mais saída para ouvir aqueles programas todos, porém, como bom programas que são, você se contem e não clica em marcar todos como reproduzidos, afinal, pode ser que tenha alguma informação útil/importante ai no meio. E assim, a cada episodio o podcast vai mais fundo para dentro do Vale e mais distante de ser ouvido.

O App Podcasts para iPhone desenvolvido pela própria Apple (apos a interveção de Sir Ive) tentou dar uma aliviada nisso ao colocar por padrão uma função que trava o download de episódios quando os cinco últimos não tiverem sido ouvidos, porém ao tocar cinco segundos de um deles o download é reativado e somente após mais cinco a coisa trava novamente.

Quando você percebe que o download está travado você pensa, vou colocar aqui pra ouvir umzinho, mas você não está com tempo e rapidamente ele é pausado enquanto você vai fazer outra coisa, sem você perceber os cinco viram dez pouco tempo depois e você percebe que está numa escalada sem fim quando os dez viram vinte..

Você sabe que a única coisa logica a ser feita em uma situação dessas é "marcar todos como reproduzido", você sabe que esse botão foi a maior invenção dos Deuses da internet seja envolvendo podcasts, seja envolvendo feeds de textos, porém você não consegue. E se no próximo episodio fizerem uma piada com base em algo de episódios anteriores, ou se no meio de um episódio recente a pessoa diz algo que você tem grande interesse e ela diz que não vai repetir isso de novo porque já falou a duas ou três semanas atras (logo as malditas semana que você deixou acumular).

Esse não é um post de solução, esse é um post de desabafo sobre um dos dramas da vida moderna. Se alguém tem uma solução que não envolva unsubscribe eu sou todo ouvidos, de preferencia ainda se ela envolver viagens no tempo para gerar mais tempo, tipo Hermione.

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