Archive for janeiro 2012

Flamengo x Potosi: Você achou que seria diferente?

Como era de se esperar Flamengo e Potosi foi um jogo horrível, com o time rubro negro indo muito mal, apenas a jagadaça do Léo Moura para o gol futuro craque Luis Antônio deu algum prazer para os torcedores.

Mas como escrevi ontem, não foi surpresa o desempenho, já que o clima parece péssimo no elenco e pior, o time é muito fraco. David Braz e Welligton formam uma zaga MEDONHA, Renato já não tem condições de jogar no Bangu quanto mais no rubro negro fodão da Gávea.

Por mais incrível que pareça R10 teve algum brilhareco, principalmente quando estava na armação. Quando foi deslocado para centroavante sumiu completamente.

Deivid foi aquele futebol de sempre, até apresenta muita vontade mas pouca qualidade.

O grande destaque do Fla foi o goleiro Felipe que salvou o time em vários momentos, algumas defesas foram meio estabanadas mas salvaram.

Pelo lado do Potosi só tenho um comentário: Que time fraco. Serio, se jogar Vasco e Potosi esta arriscado o Vasco ainda vencer para você ter uma ideia de como o time boliviano é fraco.

Se Por um lado isso da um pouco de conforto sabendo que a classificação rubro-negra para a próxima fase não só é possível como também provável, por outro é muito preocupante já que o time não cairia em um grupo dos mais fracos e teria que melhorar bastante para passar para as oitavas de final.

Título da Libertadores? Por favor, não me faça rir. Uma campanha digna é só o que peço e ainda corro o risco de não receber.

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E agora Mengão? Vai ou racha.


O Mengão estréia hoje na libertadores da América, e a expectativa esta lá no chão. Serio, se você acredita que o time vai jogar bem, suar a camisa ou coisas do gênero, você só pode ser louco ou viver em Marte. 

Um técnico em processo de fritura, os principais nomes do time estão pra lá do seu melhor, seja porque não tem mais "cabeça" para o futebol (to falando de você Sr. R10) seja por nunca foram muito bons mas pelo menos tinha forca física (agora é com você Sr. Renato). Não da para esperar muita coisa. 

Todas as informações que surgem nas internets dão conta que o profexô WL vai pedir ou no mínimo receber o chapéu após a pré libertadores, com a anuência dos principais baluartes do time principal o que não deve ser muito animador para ninguém trabalhar e muito menos deve ajudar a impor respeito no meio de tanto malandro como o Fla. 

E tem gente que ainda quer fazer acreditar que a culpa é do globo.com e que a Patrícia Amorim é o supra sumo da administração esportiva. 

Agora para compensar o começo de ano vergonhoso que os rubro-negros vem tendo que enfrentar nós recebemos o “presente” Vagner Love. Sobre isso fica a opinião que li no blog do André Monnerat, o Sobre Flamengo:

"Vagner Love tem qualidades, pode ser útil. Mas, até hoje, não mostrou em campo ser tudo isso o que estão pintando.(...)Mas devo dizer que estou longe de ser tão fã de Vagner Love quanto a maioria dos rubro-negros que vejo por aí. Já listei aqui as qualidades que vejo nele, mas enquanto esteve no Flamengo, se mostrou um dos jogadores menos inteligentes que eu já vi na minha vida. A capacidade que tem de abaixar a cabeça, não enxergar nada ao seu redor e escolher quase sempre a jogada errada é impressionante. E, embora faça bastante gol, também é de perdê-los em grande quantidade.
(...)
Ou seja: dinheiro disponível pra fazer esta contratação com recursos próprios o Flamengo não tinha. Mas, como escrevi, não houve posição oficial da diretoria sobre as condições do negócio. Pode ter sido por bem menos (duvido!), pode ter sido com dinheiro dado por algum investidor ainda não divulgado (será? com a idade que ele tem?) ou pela Olympikus (quem sabe?). Podem ainda ter feito um enorme corte de despesas em outras áreas do clube (é possível?). Talvez um dia saibamos. Tomara que tenham sido responsáveis, pois não adiantará muito ter um atacante de bom nível a mais no elenco se, nos momentos decisivos da temporada, o time estiver com a cabeça em salários, luvas, direito de imagem e/ou premiações em atraso. (...) “
Concordo totalmente com as colocações do André e lamento muito que a pratica de dar um jogador que a torcida queria (provavelmente trazido a peso de ouro) apenas para tapar as burradas e falta de planejamento se perpetue ad infinitum no Flamengo.

O negocio é torcer para o Potosí ser ainda pior do que o que nós imaginamos.

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Sobre os índios e o transporte público



Nós brasileiros somos índios resmungões que nunca vamos evoluir. Simples assim. 

Porque eu digo isso você pode estar se perguntado. E aqui vamos nós na explicação. 

Peguemos o metro como objeto de estudo antropológico. As pessoas reclamam diariamente sobre as condições "sub-humanas" e etc. Talvez um primeiro pensamento de todo mundo seja concordar, até porque usualmente essa corrente de pensamento vem ilustrada por imagens televisivas de pessoas amassadas, pisadas, espremidas. Mas será que as pessoas são assim tão inocentes? 

Disclaimer: Todas as minhas observações são baseadas em experiências vividas no Rio de Janeiro, se sua cidade é diferente lamento, não fique de mimimi. 

Digamos que a porra do vagão do metro caibam 1.000 pessoas, você tem 1.736 pessoas entre o fim da escada rolante que leva a plataforma e a porta do trem que acabou de chegar a estação. O que faz um filha da puta que acabou de passar pelo ultimo degrau da mesma escada rolante já comentada. Bem ele tem poucas opções: 

  1. Esse vagão esta cheio, vou esperar as pessoas que estão na minha frente entrarem enquanto me aproximo do próximo do ponto de embarque para pegar o próximo; OU
  2. Porra, esse bando de fdp ta na minha frente, ficam molengando, não tem porra nenhuma pra fazer, eu tenho que pegar essa merda de metro, sai da frente... (em cada virgula você imagine 50 pessoas sendo empurradas para os lados.) 

Se cada pessoa daquelas 1.736 pensassem usassem o pensamento 1, problema resolvido entrariam as 1.000 pessoas que cabem no vagão e portanto ninguém ficaria espremido, as pessoas teriam desenvolvido um nível de consciência que não permitiria mais que os assentos preferenciais fossem ocupados por jovens de 25 anos enquanto a tia mais velha de Matusalém esta sacolejando de uma porta a outra. 

Mas não, a regra é usar a metodologia 2 e foda-se o mundo. Você paga de espertão e não lamenta uma virgula pelos que você incomoda, mas fica todo revoltadinho quando o cara que estava no meio da escada tem a mesma e brilhante ideia que você e o pé dele ocupa o espaço que você achava que era seu, obrigando que você desenvolva técnicas de flutuação avançada. 

Mas existe um exemplo pior, muito pior. Atualmente moro em Niterói, uma cidade de gente fina e elegante na região do Grande Rio, porém essa cidade é circundada por cidades que são o oposto. E todos dessa região usam a barca para chegar aos seus trabalhos no centro do Rio de Janeiro. 

Como você pode imaginar, o principio aplicado ao metro é expansível a barca e a qualquer tipo de transporte publico de acesso e tempo controlado. 

O que torna a barca muito pior em termos de comportamento humano é o simples fato que as roletas de acesso a zona de embarque são controladas por computador, permitindo que apenas o numero de pessoas estabelecido pela capitania dos portos entre na embarcação. 

Em termos práticos isso significa que supondo que a barca caibam 2.500 pessoas sendo 1.500 sentadas e 1.000 em pé, esse é exatamente o numero de pessoas que terão acesso a zona de embarque, numero esse que pode ser visto por qualquer pessoa na fila de acesso, já que é exibido em uma tela central de 42”. 

Agora acompanhe comigo: 

A barca sai diariamente nos mesmos horários, por conseqüência costuma levar as mesmas pessoas que obviamente já sabem mesmo que aproximadamente a quantidade de assentos disponíveis por viagem. Ai o fdp vê lá no monitor que faltam cinco lugares para encher a barca que sai as 8 horas e faz o que... Sai correndo feito um louco para conseguir embarcar. 

Consegue, mas como era obvio a barca já esta cheia, sua poltrona preferida já esta ocupada, já existe fila na lanchonete do segundo andar e só sobrou uma vaguinha perto da porta dos fundos, bem longe da porta de desembarque. 

Você foi um dos últimos passageiros a embarcar, talvez o ultimo, deveriam imaginar que isso aconteceria. Mas não, o que você faz? Reclama que a barca esta cheia, que você não consegue sentar que que isso é um absurdo, que esta caro, que o blá blá blá. 

Eu usei a barca por mais de uma ano e meio e tive exatamente dois dias de aborrecimento, um por causa de um piloto que não sabia estacionar na Praça XV, e outro um dia que houve uma acidente e as filas ficaram longas demais. 

Afora esses dias eu sempre embarquei no horário programado, sentado no meu lugar preferido, lendo tranquilamente um livro por 17 minutos (enquanto alguém de ônibus sentindo cheiro de CC levaria uma hora e meia) e nunca entendi as pessoas do meu lado choramingando que eram mal tratadas. 

No fundo você recebe exatamente aquilo que você oferece as outras pessoas que usam o transporte publico com você e nem adianta ficar de chororô.

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Os filmes e as mulheres.


Muitas pessoas dizem que as musicas evocam lembranças de momentos marcantes, de pessoas e de sensações. Isso não acontece comigo, o que sempre me lembra de momentos e sensações e principalmente de pessoas, ou melhor, de namoradas são filmes. Posso ficar anos sem lembrar daquela mulher que era afim no segundo grau, mas basta passar aquele filme que rapidamente ela vem a mente.
Essa é uma lista de alguns filmes e as pessoas que ele trás a mente.
# Bad Boys
Esse é o filme que lembra a garota do segundo grau, foi o escolhido na locadora para assistir com a galera e ter a chance de ficar no sofá com aquela loirinha que me enfeitiçava no colégio. 
Ela faltou. 
Pois é, o primeiro filme da lista lembra um bolo que levei fiquei sozinho com pipoca refrigerante e a casa toda vazia. Afinal tinha planejado tudo, inclusive o dia para que não tivesse ninguém em casa enquanto eu dava o bote.
Foi a ultima vez que tomei Grapete na vida.
Não fique com pena de mim, depois acabei pegando a peça e nem foi tão legal assim. Sempre prefira as morenas, loiras são malas.
# Uma Saída de Mestre
Esse já é mais recente, assisti nos idos de 2003 com uma “amiga” do trabalho que estava louco para dar uns pegas. Nessa época eu tinha pouco mais de um ano de rio de janeiro e estava apenas começando a ser a pessoa que sou hoje.
Lembro que a menina era religiosa, virgem (mesmo tendo mais de 24) e comprometida, enquanto eu tinha 18, nenhum juízo e ficava bêbado todas as noites no lendário bar DaFoca em Botafogo.
Não que me orgulhe de bagunçar a vida da bela dama mas pelo menos não tive competência para convence-lá a abandonar a ideia de casar virgem.
# Jericho
“Ahhh mas Jericho não é um filme e sim uma serie de TV”. FODA-SE! A lista é minha e as regras por consequência também.
Ela era a própria encarnação da serie. Uma bomba nuclear que devastava tudo e todos. Sempre com roupas curtas, unhas vermelhas e aquele olhar de que se derem mole ela traça. 
E que eu nunca deveria ter voltado para uma “segunda temporada” assim como Jericho também deveria ter ficado na primeira.

Tal qual ensinado pelo legendário Barney Stinson, ela era uma típica representante do “Diagonal Vicky Mendoza
Mas chegou uma época em que ela não teve como continuar aumentando a gostosura então foi a hora de pular definitivamente fora.
Infelizmente pouco tempo depois fiquei sabendo que ela virou bissexual. Sorte de outro, já que eu estava fora do mercado. 
# Tudo Acontece em Elizabethtown
Na minha lista de filmes e lembranças não poderia faltar um da mais longa namorada que tive até conhecer a definitiva que me tiraria do jogo.
Era uma época boa da vida, tinha um bom emprego, uma mulher gostosa, boa de cama e que não tinha nojinho do meu esperma. Massagista certificada e que alem de tudo morava em outra cidade. Deixando o período de segunda a sexta para a “tchurma da faculdade”.
Você pode se perguntar o que deu errado então, e eu responderia sem medo com outra pergunta.

Como ficar o resto da vida com uma vegan, iogue, eleitora do Lula e que acha que moda e dinheiro são coisas super valorizadas. O que importa é cerveja barata e batas indianas.
Ahhhh agora você concorda comigo não é?




____________________________

Nenhum filme digno de lembrança, acho que isso deveria ser um sinal na época. 

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Das escolhas que nos definem, ou uma ode ao trabalho duro.


Nada da mais mais medo na vida do que fazer uma escolha, em qualquer nível, para qualquer coisa. Estudos já provaram que quanto mais opções você tem mais infeliz você é. Única e exclusivamente porque você tem que fazer mais escolhas.
Ontem foi um desses dias na minha vida... um dia de fazer escolhas.
As 11 horas recebo um email da minha chefe: “Preciso almoçar com você, só nos dois”. Faltava uma hora para o almoço e minha cabeça entrou em polvorosa, qual seria o problema que ela levantaria no almoço, ficava tentando imaginar alguma cagada que eu poderia ter feito nos últimos dias, qualquer coisa que tivesse motivado aquela súbita convocação e nada parecia encaixar.
“Quer assumir a chefia da equipe?” 

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As três coisas que um homem sábio teme...

Exatos 7 dias e 960 páginas depois acabei a leitura de "O Temor do Sábio", novo livro de Patrick Ruthfuss e que da continuação a "Crônica do matador do Rei". 

Link do Youtube | Bônus uma pequena entrevista publicada no Facebook

Uma primeira olhada no livro assusta, é um tijolo que você pensa duas vezes antes de começar. Parece que hoje em dia isso é moda, George R.R. Martim com as suas crônicas de gelo e fogo que o diga. 

Mas voltando ao livro, mantém o ótimo nível do primeiro volume. 

Kvothe segue em sua busca de coisa nenhuma totalmente guiada pelo instinto e por sua curiosidade. Sempre com a sombra de sua musa Denna e do seu nêmesis Chandriano. 

E ele se aproxima ainda mais das duas coisas. 

O mais peculiar do livro é a velocidade que tudo acontece, pelo menos para o personagem principal. Em poucos meses ele aprende uma língua, aprende a lutar viaja meio mundo, fica rico e volta para a universidade. 

A despeito de tudo isso, praticamente mil páginas depois é como se a história não tivesse andado praticamente nada, o que da um pouco medo que a saga se transforme numa nova "Crônicas Saxonicas" ou "As aventuras de Sharpe" boas historias, bons personagens mas que a falta de um foco ou objetivo podem cansar. 

Mas não deixe que começar por reclamações faça você desanimar. Como diz o ditado:
  
"Não é a ultima pagina do livro que importa e sim todas as que vem antes dela."

E em "O temor do sábio" assim como já tinha sido em "A Sombra do Vento" é tudo muito bem escrito, dinâmico, recheado de reviravoltas e de emoção. 

Com fatos rápidos do primeiro livro sempre vindo a tona e mostrando, ou pelo menos fingindo, que o autor tem total controle dos rumos da história as 960 paginas fluem fácil. Outro fato que agrada é que existem poucos personagens constantes e a maioria (pelo menos na versão pt-br) tem nomes tranqüilamente lembráveis, e numa historia tão longa isso faz muita diferença.

PS: Se você quiser saber quais as três coisas que um homem sábio sabe eu recomendo que leia o livro, ou procure no Google embora ler o livro seja muito melhor.


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Rapidinha Esportiva #2 − 2011 está só começando...

Ferias no futebol é sempre tempo de transformar o site do Globoesporte.com em uma sucursal do Ego.

Fofoca pra lá, empresario cavando vaga para cá e informação zero. Até ai já estamos acostumados, mas algo tem chamado minha atenção no noticiário do Flamengo, acompanhe as noticias:

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