Archive for abril 2012

Os Mundos Mágicos do Mago da Publidade


Depois de mais de um ano de ausência, essa semana voltou para as minhas mãos um dos meus livros mais adorados. “Os Mundos Mágicos do Mago da Publicidade” tem um título pra lá de piegas e nem podemos culpar os tradutores brasileiros, folclóricos no quesito tradução de títulos, já que nesse caso eles fizeram uma tradução literal. 

O livro, o terceiro do “Mago”, que ao contrario do que você está pensando não é o Paulo Coelho e sim o publicitário e professor Roy H. Williams, é divido em quatro partes: 

#1 - A Arquitetura da Mente, ou porque as pessoas pensam da maneira que pensam. 


O Mago é dono de uma escrita simples e rápida mas que não deixa duvidas de que ele é um estudioso da sua profissão, ou um grande enrolão, o que torna agradável a ida de capitulo em capitulo, tema em tema. 

Logo no primeiro já fica claro o que esperar das pouco mais de duzentas paginas seguintes, muita cultura pop, frases famosas ilustrando e dando credibilidade as colocações e principalmente narrações em primeira pessoa passando intimidade e cumplicidade com o leitor. 

Através de inteligentes analogias que falam do poder das palavras, da necessidade de primeiro se entender o ponto de vista das pessoas que queremos interagir, e porque não, influenciar, mas principalmente da maneira que o cérebro funciona no processo de tomada de decisões, o Mago nos mostra como vencer os “mecanismos de defesa” da mente humana contra a influencia externa. 

“A palavra certa é um agente poderoso.
Sempre que nos deparamos com uma dessas palavras intensamente corretas num livro ou num jornal, o efeito resultante é tanto físico quanto espiritual, e eletricamente imediato”
Mark Twain 

#2 - Ferramentas para a persuasão rentável. 


A segunda parte do livro mostra como aplicar as técnicas aprendidas na primeira parte. 

Usando tanto experiências próprias como casos famosos do mundo dos negócios para ilustrar a aplicabilidade dos seus princípios, o Mago constrói a crença de que qualquer um pode influenciar os rumos de um negocio ruim, apenas com o poder da comunicação. 

Mas esse não é um manual de picaretagem, muito longe disso, e o próprio Mago avisa que não existem milagres rápidos, na verdade não existem milagres: 

Você é um soldado ferido sofrendo dores insuportáveis durante a Segunda Guerra Mundial. Então os paramédicos aplicam-lhe uma dose de morfina. Quando as dores voltam, eles lhe aplicam outra dose. A morfina elimina a dor. Então, enquanto os paramédicos tiverem morfina em estoque, seu problema estará resolvido, certo? 
Não exatamente. Você continua ferido, lembra-se? A morfina está meramente mascarando os sintomas. O que você realmente precisa é de uma cirurgia que salve sua vida e de tempo para sua recuperação. 
O que eu deveria retirar de dentro de minha cartola nesse momento, soldado? Meus instrumentos cirúrgicos, a solução para os seu problema? Ou a morfina, aquela pequena droga muito atraente que faz a dor ir embora enquanto você sangra e morre? 
O que você está dizendo? Um comprimido para fazer a dor ir embora e curar a sua ferida de tal forma como se você nunca tivesse sido ferido? Perdoe-me, mas esse comprimido não existe. Qual é a sua segunda escolha? 
A dor é o aviso do seu corpo para sua mente consciente: Ei, gênio, temos um problema que exige sua atenção imediata. A dor da empresa funciona da mesma forma. Todo empresário que sofre de dores financeiras precisa compreender o seguinte: 
Sua empresa está lhe dizendo que tem um problema que exige sua atenção imediata. 
Um “transito lento” ou uma “tendência de vendas em declínio” não representam o problema, mas apenas sintomas do problema. 
Na melhor das hipóteses, todo recurso publicitário de ação rápida é um analgésico exatamente como morfina. 
A morfina vicia rapidamente e se você usá-la por muito tempo, ela poderá matá-lo. 
(...) 
Você está começando a compreender por que os empresários são atraídos por recursos publicitários de ação rápida sempre que eles se vêem padecendo de dores financeiras? Fabricar morfina é fácil, mas usá-la é perigoso e, geralmente, mortal. 
Agora que já adverti você a respeito da natureza insidiosa e das propriedades sedutoras e mortais da morfina, ensinarei “Como fabricar morfina empresarial”. Continue lendo. 

#3 - Traçando seu destino e seus sonhos. 


Aqui as coisas começam a ficar muito mais interessantes. O Mago agora aplica seus princípios não ao mundo dos negócios, mas sim a vida. Seguindo sua analise sobre como a mente funciona e como  toda as suas decisões são tomadas, ele mostra que podemos não só influenciar outras mentes mas também a nossa própria para atingirmos nossas metas. 

“Tudo se resume a uma simples escolha - ocupar-se vivendo ou ocupar-se morrendo.”  -  Andy Dudresne, em Um Sonho de Liberdade. 

Usando mais uma vez suas próprias experiências e historias misturadas com historias de amigos, Roy ensina técnicas de motivação, apresenta propostas de como ter uma vida mais focada nas coisas que realmente importam. 

#4 - Magos à vontade. 


Essa é minha parte preferida do livro, e releio constantemente seja para me acalmar frente as dificuldades da vida, seja atrás de inspiração e força quando grandes mudanças são inevitáveis. 

Sou um grande fã de biografias, adoro conhecer a historia de homens que pelo bem ou pelo mal mudaram o mundo. Suas motivações, seus temores, o que os tornava fortes, o que os derrotou. A historia de Hitler e de como ele saiu do meio do nada para quase colocar o mundo de joelhos é fascinante, monstruosa é verdade, mas ainda fascinante. 

Júlio César, Steve Jobs, John Lennon, Bill Gates, Michel Jackson, todos eles mudaram o mundo e merecem que suas trajetórias sejam conhecidas. 

Mas não precisamos ir tão longe para termos historias de pessoas que aplicam todos os conceitos que o Mago narra e nesse capitulo ele conta historias de pessoas que se tornaram famosas e que mudaram a realidade que viviam apenas com a força de vontade e com um espirito indomável. 

Nessa quarta e ultima parte você vai conhecer a luta entre o boxeador Bram Stoker e o poeta Oscar Wilde, como uma negra, filha de escravos se tornou uma das mulheres mais ricas e influentes de um Estados Unidos racista e sexista na década de 1890. 

Vai saber como a entrada do terno como o conhecemos hoje pode ser um exemplo de vida, ou porque os canadenses são melhores comediantes que os americanos. 

Vai saber que presidentes também fazem loucuras por amor, que índios são seres extremamente sábios e que um homem com um sonho é um homem que pode alcançar qualquer coisa. 

“James Cramer sonha em gerenciar um portfólio de ações de vários milhões de dólares. Ele quer ter poder em Wall Street e falar com voz de trovão. 
James Cramer mal consegue sobreviver como escritor para um pequeno jornal. 
Como James não tem dinheiro algum para investir, ele começa a gerenciar um portfólio imaginário de ações. Logo, ele está passando todo seu tempo livre estudando o mercado de ações e se torturando muito com seus investimentos imaginários, como se milhões de dólares de verdade estivessem em perigo. Sua concentração e intensidade são surpreendentes. Seus amigos perguntam, “O que deu no James?” 
James está quase explodindo com novas teorias sobre negociação de ações. Como seus chefes no jornal não permitem que ele escreva sobre suas idéias extravagantes, ele decide simplesmente começar por onde está. Então, tal qual um sonhador, James Cramer começa a deixar dicas sobre ações em sua secretária eletrônica para quem calhar de ligar para seu número. 
Às vezes, as ligações são da operadora telefônica que quer oferecer a James outro serviço interurbano. Às vezes, as ligações são de estranhos que, por engano, discaram o número errado. Mas a maioria das ligações é de amigos que pensam que James não está batendo bem da cabeça. “ouça, Dom Quixote, estou realmente saturado de ter que ouvir essa sua dica-do-dia sobre ações antes de poder deixar-lhe uma mensagem. Corta essa, está bem? Ninguém está interessado, e mesmo se estivéssemos, você sabe que nenhum de nós tem dinheiro. Hei, me liga quando chegar e decidiremos onde jantar. Mas eu não quero ouvir coisa alguma a respeito de mercado de ações hoje à noite, falou? A propósito, você é um idiota.” 
Martin Peretz quer que James escreva uma crítica sobre um livro para sua revista, The New Republic. Ele liga e a secretária eletrônica atende. Fascinado pela dica sobre ações, Peretz decide seguir o conselho que James tão generosamente deixou para “quem quiser seguir”. Logo, Peretz passa a ser uma pessoa que liga todos os dias. Um dia, ele liga e encontra James em casa. Paira um silêncio meio embaraçoso enquanto ele aguarda a gravação. Quando Peretz finalmente percebe que James se encontra realmente na linha, ele diz: “Oi, meu nome é Martin Peretz e estou convencido de que suas dicas sobre ações são muitíssimo melhores do que as que estou recebendo de meu corretor. Você gostaria de gerenciar um portfólio de 500 mil dólares?” 
Não, não se trata de uma história que inventei para o roteiro de um filme. James Cramer e Martin Peretz são pessoas de verdade. Atualmente, James Cramer é um furacão em Wall Street, onde ele gerência um portfólio de ações de mais de 200 milhões de dólares. Seu site na internet, www.TheStreet.com, é visitado por milhares de investidores todos os dias. 
Talvez os amigos de James Cramer estivessem certos: apenas um idiota pesquisaria tanto só para deixar uma dica sobre ações numa secretária eletrônica. Sim, qualquer pessoa que fizesse isso teria que ser um idiota totalmente dedicado, de ouro puro, no valor de 200 milhões de dólares. 
Nossa! Quem me dera ser um idiota assim tão grande.” 

Mas a principal lição que você vai aprender nesse livro, é que a vida é feita de escolhas, ou como disse Andy mais acima, escolher entre ocupar-se vivendo ou morrendo. 

Esse livro trata de acreditar que você pode conseguir, mas também saber que o mesmo caminho que leva ao grande sucesso é também o caminho que leva ao enorme fracasso e que você não deve nunca se lamentar se as coisas derem errado, por que elas dão o tempo todo, e só o que podemos fazer é nos levantarmos novamente e continuarmos tentando. 

“Você é capaz de tomar uma decisão e, depois, arcar com as conseqüências? Você tem a coragem de assumir suas convicções ou você vacila, enrola, se atormenta torcendo as mãos sempre que precisa tomar uma decisão importante? Aprendi uma lição preciosa com meu amigo Tony e você lucraria muito se aprendesse também. Sempre que for necessário tomar uma decisão, tome-a! Não tente sair pela tangente. Ou como ele diz: Puxe o gatilho e monte na bala!” - Roy “O Mago” Williams 


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Notícia da Semana #1: A Arte de investigar a si mesmo ele próprio.

Se teve uma notícia que chamou minha atenção essa semana que passou foi a publicada na coluna da jornalista Mônica Bérgamo: 


E por mais espantoso que seja eu concordo plenamente com o contraventor. O melhor que cada brasileiro serio, honesto e com um minimo de bom senso deve fazer é rir, porque como diz o ditado sempre é melhor a chorar. 



Acompanhe alguns dos patriotas que investigaram as supostas falcatruas perpetradas contra o erário pelo senhor Queda D’agua.

3. Cândido "Recebedor de doações" Vaccarezza (PT) 

Em ultimo lugar no meu top três de grandes personagens da CPI do Cachoeira está o homem que é conhecido por conseguir receber em torno de 1 milhão de reais ALÉM do limite de doações de um único contribuinte, o que é crime (Não localizei na internet os desdobramentos do caso divulgado no fim do ano passado). O altruísta que obviamente só queria eleger mais um belo representante para aquela grande festa que é o congresso foi o empresario Benedito Cavallieri Sobrinho. 

Mas Cândido não é homem de uma doação só mesmo ela sendo tão grande esse chato, bobo e feio com cara de melão do Ministério Publico também encrespou com uma doação de R$ 350 mil de maneira ilícita.

Ahhhh, não vamos esquecer que ele também não é conhecido por ser um bom pagador né.

2. Fernando “Ele mesmo” Collor (PTB) 

Atualmente um politico recluso, quase não vemos falando no congresso, menos ainda dando entrevista. Ter uma opinião digna de manchete então seria um milagre.

Você se for mais novo pode estar se perguntando porque um homem tão singelo assim pode ter entrado nessa lista do 'balacobaco' e eu responderia sem medo, um homem é mais do que o seu presente, um homem é a sua historia.

Fernando Color de Mello é um dos políticos com mais historias para contar, de playboy candidato a caçador de marajás e primeiro presidente democraticamente eleito no período pós ditadura ele tinha muitas oportunidades de marcar seu nome nos anais da historia de uma maneira extremamente positiva, mas como dizia o poeta: "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra na meio do caminho".

A pedra de Color era pequena mas fazia estrago, atendendo pelo codinome de PC Farias, o tesoureiro da campanha a presidência de Color e testa de ferro em um enorme esquema de corrupção que movimentou mais de 1 bilhão de reais. (Alguém disse Delubio ai?)

Como as denuncias partiram do próprio irmão ficou complicado para o então presidente Color usar a tática depois conhecida e empregada por outros presidentes como "tudo que sei é que nada sei" e um processo de impeachment foi aberto e seu final seria fulminante para o ex-caçador de marajás.

Ele como não era bobo nem nada renunciou e pegou "somente" oito anos de gancho, depois emendou mais um período sabático de sete anos e em 2007 voltou a casa que o colocou pra fora, o senado federal.

Diz se não é uma ficha digna de figurar em tão seleta lista.

1. Protógenes Queiroz (PC do B) 

Aqui temos o nosso campeão, porque não basta ser o delegado da policia federal conhecido pela impressionante capacidade de participar de investigações que não levam a lugar nenhum com por exemplo: Corinthians/MSI, Operação Satiagraha, Fraudes de arbitragem do campeonato brasileiro ele também é famoso por usar de expedientes pouco éticos nessas investigações como grampo ilegal a políticos do auto escalão, entre outros expedientes.

Mas perto de alguns tubarões do congresso isso é um fato menor e não foi o verdadeiro responsável por colocar o dr. Queiroz em primeiríssimo lugar do nosso ranking, seu grande feito foi conseguir uma vaga para investigar a si mesmo.

Isso mesmo que você leu, uma comissão parlamentar de inquérito, vulga CPI, nomeou para investigar políticos suspeitos de participar do esquema do (suposto) criminoso Carlos Cachoeira um politico que consta como suspeito de envolvimento com cupinchas de Cachoeira.

Mas podem ficar tranquilos que seguindo a famosa técnica, ele nega e diz que não sabe de nada. Assim ficamos todos mais tranquilos.

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Esse foi só um humilde top 3 dos paladinos da moral e dos bons costumes que mais me chamaram a atenção, a lista completa você pode ver no site do G1. Se você der uma olhada vera que existem bons nomes como Pedro Tasques e Alvaro Dias e agora só nos resta torcer para que tudo seja apurado e que pelo menos uma vez os "malfeitos" não sejam esquecidos em poucos meses. (Estou olhando pra você dona Erenice "Rouseff" Guerra)

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A incrível (difícil?) arte de ter um casamento feliz.

Existem poucas atitudes que fazem a diferença entre ter um casamento (ou relacionamento em geral) bem sucedido e um fracassado. Na verdade são três atitudes bem básicas na essência mas extremamente difíceis de colocar em pratica. 

#1 Ponha-se no lugar do outro.

Pode parecer o mais obvio clichê de auto-ajuda que o mundo já produziu, mas é impressionante como quando tentamos olhar, mas tem que tentar de verdade, o problema do outro pelo seu ponto de vista nosso sofrimento vira apenas um fator em algo muito maior. 

Ex.: Atualmente recebo meu cunhado em casa para uma temporada de duração indefinida. Antes de aceitar a “visita” conversei com a minha mulher que ela teria que comunica-lo de antemão que isso teria que ser pelo mínimo de tempo possível afinal chega uma idade que você não quer mais dividir nada com ninguém, você quer fazer as suas coisas do seu jeito. 

Obviamente que ela não fez isso, e eu fiquei puto, ela não arrumou as coisas dela para que eu pudesse juntar minhas coisas em outro lugar já que o quarto que ele está ficando era o “meu quarto”, com minhas roupas, livros e toda sorte de tranqueiras. 

Isso me deixa constantemente incomodado, alem do fato de simplesmente ter pessoas estranhas andando em horários estranhos dentro da minha casa (ele tem uma namorada). 

Mas quando estou a ponto de explodir eu paro, penso o quanto também deve ser difícil para ela, porque ela também queria ter a casa só pra gente ano passado quando dividíamos o apartamento com outra pessoa. 

Ela também se incomoda com a bagunça e cara de republica que o apartamento apresenta porque ela sempre se importou com isso. 

E principalmente ela sabe que eu estou incomodado e eu imagino como isso deve ser difícil para ela. 

O senso de obrigação moral com a sua família, alem da pressão que existiria do parentes se ela supostamente não pudesse recebe-lo, o meu incomodo, o seu incomodo. Quantas coisas pressionando ela enquanto eu preciso lidar com apenas o meu incomodo me fazem ficar até meio chateado por estar colocando mais peso em seus ombros e com isso eu tendo compensar sendo um marido melhor. 

Ela fica mais feliz e temos o primeiro passo para um relacionamento melhor. 

#2 A lei da tristeza de Barney Stinsons.

Em um brilhante episodio de How I Met Your Mother, quando o personagem Barney ainda era incrível ele soltou uma de suas mais brilhantes frases: 

"When I get sad I stop being sad and be AWESOME instead. True story!" (Quando eu fico triste, eu paro de ficar triste e fico incrível de novo). 
 

Uma atitude de alguém feliz, sorrisos, abraços, gargalhadas... Tudo isso cria um clima de harmonia e cooperação que de nenhuma outra maneira seria possível fazendo com que você e a outra pessoa se sintam realmente felizes. 

A verdade é que nos momentos mais irritados, mais onde você está puto é onde mais você deve deixar isso pra lá, dar um sorriso e abraçar a pessoa que você ama enumerando todos os motivos pelos quais você quer passar a sua vida com ela. 

#3 Nunca em hipótese alguma de maneira nenhuma discuta. 

Sério, não vale a pena entrar em quase nenhuma discussão quando se está em um relacionamento, portanto pense mil vezes antes de começar ou dar corda para uma. 

Durma um pouco, de uma volta, veja um filme, qualquer coisa que faça o tempo passar e te tire a oportunidade de argumentar porque a coisa sempre vai descambar para um lado mais pessoal, para fatos já superados, para golpes baixos na auto estima e na confiança mutua que um relacionamento precisa. 

Nada de bom sai de uma briga, que geralmente começa por motivos banais que não valeriam cinco minutos do nosso tempo. 

No fundo tudo se resume ao ditado que diz que temos que fazer constantemente uma escolha entre ser feliz e ter razão. 

Deixe a outra pessoa ganhar as discussões banais, que são mais de 99% das que temos no dia, e guarde-se para os momentos que importam (como convence-lá a fazer sexo anal) e verá as maravilhas que isso faz pelo seu dia dia. 

Obviamente eu sou um zero a esquerda com apenas três anos de casado e algumas brigas homéricas pelo caminho, mas acredito que quanto mais aplico as três filosofias ai de cima menos difícil tudo parece no meu dia dia domestico então se você anda maio sufocado pelo seu relacionamento porque não tenta aplicar essas técnicas já que não deve ter muito a perder mesmo. 

# Bónus track. 

Você está casado, escolheu passar o resto da sua vida com essa mulher, e ela escolheu passar o resto da vida com você (por mais incrível que isso pareça) e tem aplicado com sucesso as técnicas acima, mas sabe como é, as vezes por mais que tentemos ver o problema pelo angulo da outra pessoa e ele até possa parecer um pouco maior que o nosso, por mais que tenhamos fugido da discussão imediata para não perder a cabeça atoa, por mais que tenhamos dado razão a ela independente do motivo a briga é inevitável. 

Acusações rolam para todos os lados, inocentes são metralhados no caminho, pontes explodidas e você pensa: Pronto, meu casamento terminou agora só me resta procurar um hotel ou a casa de algum amigo para passar uns dias até me reestruturar. 

Na verdade não e pra isso minha bíblia é um artigo imperdível escrito pelo professor Stephen Kanitz, segue um trecho mas recomendo a leitura do artigo completo aqui

“Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu. 
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.” 

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de zero a 5 #2: The Hunger Games - o livro


E finalmente encerrei a leitura de Jogos Vorazes, e como não podia deixar de ser depois de ver o filme eu adorei. 

Tinha algum tempo que não lia um livro em papel, na verdade pensando bem, tinha algum tempo que eu não li um livro com a atenção e o afinco de antigamente. Me agarrando a historia todos os dias em todos os momentos de brecha, trocando o Twitter e o Google Reader pela boa e velha literatura e Jogos Vorazes conseguiu isso ao oferecer uma combinação matadora (que trocadilho hein) de uma protagonista instigante, dura, forte e ingenua ao mesmo tempo e jogada em um cenário complexo e cheio de possibilidades que você fica louco para descobrir mais. 

Eu admito que mesmo amando estava precisando uma descanso das bíblias complexas e cheias de personagens que são as Crônicas de Gelo e Fogo, a Historia do Matador do Rei, os livros do Cornwell. Todos fantásticos mas gigantescos e recheados de tramas, subtramas, milhares de personagens principais e milhões de secundários ao passo que Suzanne Collins construiu uma historia rápida e muito mais simples. 

Aquelas falhas do filme que você já leu e ouviu em todo lugar são em sua maior parte entendidas quando se olha o livro e assim fica obvio porque as pessoas que leram o livro gostaram mais do filme normalmente. 

Como todos sabem, o livro conta a historia de uma menina de dezesseis anos moradora de um pais chamado Panem que num futuro distópico ocupa o território antes era conhecido como América do Norte. Essa menina é selecionada para uma competição obrigatória em que 24 jovens entre doze e dezoito anos são colocados em terreno inóspito para um combate até a morte. 

Agora o que nem todo mundo sabe e o filme por não deixar isso tão claro faz surgir a maioria das criticas que foram feitas é que o livro é narrado em primeira pessoa quase como um diário da protagonista. 



Por isso todo o tempo da historia nos sabemos apenas o que ela sabe, vemos apenas o que ela faz. Em nenhuma cena do livro podemos ver ou ter certeza das atitudes dos outros personagens a não ser pelos olhos de Katniss. 

Sob essa ótica a critica ao fato dos personagens secundários não terem historia no filme não faz nenhum sentido, afinal ela vive em um país ditatorial em que não existe comunicação entre os vários distritos que formam a nação e portanto não sabe nada sobre nenhuma outra das 22 pessoas que compõe a disputa, ao mesmo tempo que não procura saber até porque eles vão ter que se matar mesmo. 

E ai vai um ponto para a autora que passa a historia toda sem ser direta com nada que envolva a personagem, tudo é dúbio, tudo é sugerido deixando a cargo do leitor julgar o que é “real” do que é apenas imaginação na cabeça da jovem de dezesseis anos que nunca teve um namorado e mora no bairro mais pobre de toda Panem estressada por estar em uma verdadeira luta pela sobrevivencia. 

Se o filme foi ótimo, o livro se mostra muito melhor ao explorar muito mais fundo todas as emoções e conflitos da jovem Kat e de seu confuso (fictício?) romance com Peeta, seus dilemas morais e toda sua personalidade. 

Quando pensamos em um filme baseado em um livro sempre comemoramos quando ele é fiel a obra original, certo? Aqui isso foi um dos poucos pontos me eu lamentei, afinal nos momentos mais emocionantes eu já sabia exatamente o que ia acontecer e aquilo acontecia mesmo, então uma boa parte da carga emocional que vem com a surpresa era perdida. Mas a morte da pequena Rue continua sendo uma cena memorável. 

Vale e muito a leitura até pelo tamanho, três ou quatro dias de muita diversão e a provável garantia de mais uns 10 já que ainda existem dois volumes da serie para serem comprados e apreciados. 

Agora vamos a nota final.

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Dilemas da Vida #1.... O fim de Chuck


Hoje acordei com uma sensação estranha, se bem que olhando em perspectiva talvez isso se deva a enorme quantidade de cerveja belga com 9% de teor alcoólico bebida ontem. 

Mas enfim, eu tenho no computador uma pasta dedicada a series não assistidas, e ao procurar uma nesse sábado bateu forte a nostalgia ao ver o episódio series finale de Chuck, ainda mais que ontem eu fiz aquele lanche esperto antes da cervejada comentada acima no Subway (Se você não entende a ligação entre Subway e a serie clique aqui).

Eu adorava Chuck e suas teorias conspiratórias absurdas e seus personagens caricatos, mas abandonei totalmente a serie na sua derradeira temporada porque eu simplesmente não consegui suportar Morgan com o Intersec nem que fosse por 40 minutos, eu já não suportava o Morgan normalmente. 

Agora me pego pensando se já que baixei o ultimo episódio, que provavelmente não vou entender muita coisa, eu devo baixar logo os outros doze dessa temporada e assistir tudo nem que seja em homenagem aos bons divertimentos que já tive. 

Agora entendo a agonia de Nietzsche e outros grandes filósofos. A humanidade é tão cheia de dilemas.


PS: Só eu fico com um sentimento de obrigação de terminar a serie depois que começo a assistir?


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UPDATE:

Assisti ao episodio e PUTA QUE PARIU como valeu a pena. Fodamente foda....

A pegada classica da serie com um Chuck inseguro e semi-pastelão, Morgan fazendo o alivio comico com  seu jeito esperto, sensível e inteligente mas que parece besta, burro e sequelado.

Coronel Casey com seu velho conflito entre a alegria de conviver com aquelas pessoas e seu senso de dever e a necessidade de ser duro e cruel para cumprir seu trabalho.

Sarah desfilando toda sua beleza de parar o transito ao mesmo tempo que é atormentada por ser uma espiã que não quer ser uma espiã.

Como disse acima eu não acompanhei a temporada, e sinceramente não me fez a minima falta saber como Sarah perdeu a memoria.

A cena final com os dois na praia em que o Chuck conta a historia dos dois para Sarah com a musica perfeita para o momento no fundo foi maravilhosa. 

Fico feliz que a serie tenha tido um fecho tão digno. 


Como a Sarah consegue ser tão gata?!

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de zero a 5: The Hunger Games

Vamos inaugurar uma categoria aqui no blog, de zero a 5, onde vou dar notas de zero a cinco (ohhhhhhh que surpresa e criatividade) para itens de entretenimento que eu consuma, participe, assista e enfim acho que deu para entender né. Pra abrir a brincadeira vamos de Jogos Vorazes ou The Hunger Games se você preferir.


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Vou começar avisando que adorei o filme e já estou tarado pelo livro para conhecer a fundo a historia, isso posto vamos agora por partes.

Primeiro eu vi o nome do filme na época pré lançamento, e não me animei muito, depois veio o trailer e também não me conquistou totalmente, fora que era estrelado por uma mulher, fantasia estrelada por mulher não me convence. Por ultimo me pareceu mais um daqueles filmes bobos e caça níquel na onda Harry Potter (me recuso a comentar uma “onda Crepúsculo”).

Por não ter gostado muito do trailer, do póster e do nome eu acabei deixando de lado, porem os bons números americanos, a boa nota no IMDB e no Rotten Tomatoes começaram  a me fazer mudar de idéia. O golpe de misericórdia na minha resistência foi o fato de minha digníssima e amada mulher ter gostado do trailer, logo ela que não gosta de filmes com espadas, arcos, fantasia e/ou ficção cientifica se animou com o trailer. Então fomos nós na terça feira ultima, vulgo antes de ontem para o Cinemark ver a película.

E contra todas as minhas expectativas o filme foi tudo que eu espero de um filme normalmente.... DIVERSÃO TOTAL.

Entendo e respeito as pessoas que acham que um filme tem obrigações a cumprir, mensagens, explicações e todo sorte de loucuras de cada um, mas eu acho que ele tem uma única obrigação que é divertir o telespectador e se nesse meio tempo ele fizer pensar, passar uma mensagem que fique para a vida toda e essas coisas todas, isso é só um plus.

The Hunger Games passa com folga nesse estilo de avaliação, o filme te deixa em uma montanha russa de animação e tensão durante toda a sessão.

Você gosta de momentos de sofrimento? Pois a cena em que a pequena Rue morre é de uma beleza e de tristeza enorme.

Você gosta de ação? Pois acontecem diversas perseguições durante a competição. Incêndio, animais sinistros e pancadaria entre jovens e crianças sem dó com uma boa dose de sangue.

Você gosta de romance? Tem o flerte entre Kat e Gale seu “amigo” de infância que parece ter uma amizade bem mais colorida com ela do que as imagens mostram, alem é claro do envolvimento dos tributos Kat e Peete que passamos meio filme tentando deduzir até que ponto ele é fake.

Até um tom de critica a moda dos reality's show e aos programas de lutas e agressividades é possível extrair... Se você quiser... Se não quiser pode só se divertir.

Não esta satisfeito ainda? Pois tem Jennifer Lawrence extremamente cativante no papel da heroína, com um olhar triste, sofrido e ao mesmo tempo enigmático, a interpretação dela faz qualquer um torcer para o distrito 12.

Tem como não gostar de Jogos Vorazes?

Mas você pode não acreditar em nada disso eu ainda tenho um ultimo argumento na manga.

Minha mulher é a rainha mor de dormir em filmes, a ultima vez que ela viu um filme inteiro foi em 1900 e guaraná de rolha. Nem seriados a peste consegue sem dar uma cochilada.

Pois junto disso some o fato de ela estar vindo de um plantão de 24 horas (ela é enfermeira) e ter ficado duas horas e trinta minutos esperando a sessão começar e você pode imaginar o nível de sono que ela estava quando as vinte e uma horas e trinta minutos da noite o filme começou.

Pois e não é que ela não dormiu nem um minuto sequer! Ela chorou, tomou susto, riu e prendeu o fôlego... Mas dormir que é o normal... nem um minuto sequer.

fica aqui minha recomendação, porque é exatamente isso que você vai ter... Choro, riso, susto e muita diversão... A não ser que você seja fã de filmes malas que tem que passar uma mensagem  blá blá blá.


Com tudo isso posto vamos a nota de zero a 5:

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Receita do Dia: O casamento feliz.

Sou um homem casado e feliz com isso, mas só Deus sabe com é difícil as vezes a vida a dois, como é difícil aturar aqueles momentos de TPM ou ficar uma semana sem sexo porque ela está trabalhando demais. 

Enfim, como nesse quesito toda a ajuda é uma ajuda, segue o ótimo video do TED com a bela Jenna McCarthy (não confundir com a sexy e louca JennY McCarthy) falando sobre o assunto. No video ela comenta sobre algumas pesquisas que tiveram por objetivos entender o que leva alguns casais apesar de todas as estatísticas a terem sucesso na vida a dois nos dias de hoje onde é tão simples e socialmente aceitável o divorcio.


De minha parte, prometo a minha esposa comer uma pizza com bastante cerveja todos os dias.

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Rapidinha Esportiva: Mais do mesmo em Macaé

E mais uma vez foi um tedio sem fim assistir a Flamengo, nem comentar a fundo eu consigo porque dei varias pescadas durante o jogo.

Pelo que pude perceber fizemos um bom primeiro tempo, R10 deu bons passes e apareceu para o jogo, Deivid se movimentou e foi eficiente, Love fez os gols e Wellington não entregou nenhum para o adversario.

No segundo R10 se escondeu, Deivid errou passes e a zaga deu varias molezas até sofrer o gol e o time tomar aquele sufoco no fim. É verdade também que o Love perdeu um gol a lá Deivid no fim do jogo não tem como criticar o cara depois de dois tentos no partida né...

Se você acha normal tomar sufoco em todo jogo do carioca e acredita que um time desse tem condições de ir bem na Libertadores eu aplaudo seu otimismo, mas eu não compartilho de tais delirios e já estou conformado em tentar chegar a Tóquio em 2013.

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Teoria da incompatibilidade de qualidade entre livros e filmes. [Parte I]


Estou desenvolvendo uma teoria que envolve livros e filmes, vejam se concordam comigo:

“A qualidade de um filme adaptado de um livro é inversamente proporcional a qualidade do livro.”
Como toda teoria que presta, o oposto dessa teoria também se prova verdadeiro:
“A qualidade de um livro que virou filme é inversamente proporcional a qualidade do filme”
Essa teoria tomou forma na minha mente na ultima semana, após uma infrutífera espera de boa vontade por parte do Cinemark de Niterói em passar o filme Drive eu me dispus a ir assistir o filme no vizinho e amado Rio de Janeiro e descobri que nem lá o filme estava mais em cartaz e como minhas esperanças de assistir o filme com uma bela tela, um super som e de forma legalizada foram totalmente frustradas tive que recorrer a locadora Paulo Coelho, aberta 24 horas por dia 7 dias por semana com todos os melhores lançamentos do momento. </merchan> 

Mas voltemos um pouco no tempo, ainda na semana passada, mas alguns dias antes fui ao shopping com a patroa para sua milésima compra de roupa (e olha que ela nunca tem nenhuma quando precisa) esse mês. Como de praxe enquanto ela escolhia a melhor mais cara roupa de suas lojas preferidas eu corri para a livraria. O objectivo inicial era comprar o livro “Jogador Numero 1” que tinha sido muito bem recomendado pelo MRG e que realmente parecia bom nas poucas paginas que li baixadas da internet como teste. 

Entre uma olhadela e outra não localizei o dito cujo, porem vi a nova edição do livro Drive, e como estava difícil assistir o filme (ainda não tinha se tornado impossível como contei acima) eu resolvi arriscar os Spoiler e mandar ver, já que o livro era fino e apenas vinte e poucas dilmas. Ainda tinha o bónus de que todo o livro era sempre melhor que o filme, uma falácia muito propagada no mundo todo. 

Enfim comprei o bendito livro e já que estava lá comprei também uma coleção de contos de Edgar Allan Poe mas como ainda não li fica para depois os comentários. 

Pois bem, enquanto lia o livro essa semana tive conhecimento que estava se tornando cada vez mais impossível, se é que isso é possível, assistir o filme pelos métodos convencionais e fui pelo método P.C.. 

Pois bem, o filme é muito bom e valeu totalmente o tempo perdido entre a busca de legendas e arquivos de video de boa qualidade. 

Ryan Gosling merece totalmente os aplausos que recebeu pelo filme, poucas palavras e muita emoção em cada cena, Irina a vizinha era uma delicia, extremamente sexy e merece um filme com menos roupa. 

Mas uma coisa me chamou a atenção logo de começo e esse fato é que me levou a formular a teoria da diferenciação quântica de qualidade entre livro e filme. 

Se você quiser saber mesmo qual é essa fato saiba que ele estará recheado de Spoiler tanto do livro quanto do filme. Sigamos: 


(...)

O filme não tem nada haver com o livro. Tudo bem que o personagem principal é supostamente o mesmo, um super piloto que trabalha como duble em cenas de carro e que nas horas vagas aplica suas habilidades como piloto de fuga em crimes de verdade. É correto também afirmar que ambos são emocionalmente “vazios” e incrivelmente eficientes e por ultimo foi uma pessoa chamada Shannon que ajudou o Garoto a conseguir seu primeiro emprego como duble. 

Ok, existe um Nino e seu sócio, existe o dinheiro do assalto e a maioria dos personagens realmente foram retratados no livro, porem no filme eles estão inteiramente diferentes em termo de motivação, envolvimento com a historia e principalmente destinos. 

Irina a vizinha sexy e gostosa morre com uma bala bem no meio dos córneos no meio do livros. BOOOM, sua cabeça também explodiu depois dessa informação. 

Shannon? Morre em um acidente de carro numa gravação nas primeiras vinte paginas e sua única utilidade foi apresentar o Piloto (como ele é chamado na maior parte do livro) ao mundo do cinema. 

Mas calma, eu não estou falando mal do filme ao contrario de 99% dos comentários a respeito de mudanças e adaptações, as de Drive foram um ponto a favor. 

Não que me importe se Shannon morre no começo, no meio ou no fim e muito menos com o motivo, com a Irina da película eu me importaria. ;) 

O Fato é que o livro é uma confusão tremenda, a mania, técnica ou psicose do autor em evitar nomes torna tudo muito tortuoso. Existe o Garoto, que também é conhecido como Piloto e as vezes é tratado apenas como Ele. Existe o Doutor, existe o Cozinheiro personagem central do assalto que desencadeia toda a confusão e que não consta no filme. 

No livro Standard já está praticamente separado e o relacionamento entre Irina e o Piloto é bem livre o que permite a aproximação entre os dois (Garoto e Standard). O "ex" de Irina inclusive pede que o piloto tome conta dela e do filho se algo der errado no fatídico assalto. 

Nino e seu sócio, que eu não lembro o nome e não vou procurar, aparecem apenas do meio para o final e não tem nenhuma ligação com a historia do Garoto até que o dinheiro vai parar nas mãos dele. 

Mas voltando a confusão do livro, primeiro é o fato de serem centenas de personagens em duzentas paginas, sendo que muitos sem nome com apelidos que mudam de uma hora para a outra sem muita lógica. Segundo que o livro é todo contado em duas linhas temporais principais e que nem sempre se mostram sequenciais, alem de outras linhas auxiliares. Explico: 

Uma linha temporal narra o começo do Garoto até ele se tornar o Piloto, e outra narra a historia desde o assalto a loja de penhores. Essas são as duas linhas principais. Além delas, existe uma que narra em retrospectiva do tiroteio no quarto de hotel até o assalto. 

Cada capitulo é exatamente como uma ação na vida do Piloto, uma encontro com um personagem, ou uma atitude, tudo extremamente rápido e direto. 

Outra coisa que foi alterada para o cinema foi o pesado conteúdo politicamente incorreto. O livro é uma ode contra os imigrantes latinos da Califórnia. 

Não existe um capitulo em que algum personagem não reclame que não entende nada que esses latinos que são uma praga no pais falam. Imagino que os motivos dessa temática ter sido cortado do filme são bastante óbvios. 

Sobre os finais não posso comentar muito porque ainda falta 1/4 de livro a ser finalizado. 

Mas recomendo definitivamente o filme e moderadamente o livro. Bem moderadamente mesmo. 

Volto outro dia para dizer se o final é tão louco e carniceiro como os primeiros 3/4. Quem sabe uma guinada foda salve o livro no melhor estilo Eu sou a lenda. (o livro não o filme).


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